Plataforma Municipal de Apoio à arte contemporânea

Porto.

PLÁKA reúne projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto, dando forma às iniciativas Aquisições, Colectivos Pláka, Anuário, Criatório, Shuttle e Inresidence.
Mediando processos de criação, reflexão e investigação em diferentes territórios da arte contemporânea, constitui-se enquanto plataforma de síntese, e análise, de medidas de apoio a artistas e agentes culturais e da sua articulação com a política cultural do município.
A plataforma PLÁKA é uma iniciativa da Câmara do Porto, promovida através do Departamento de Arte Contemporânea da Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M.
 
  • EQUIPA

    Presidente da Câmara do Porto
    Rui Moreira

    Diretor Artístico
    João Laia
     
    Diretora Executiva
    Sílvia Fernandes

    Coordenador de Programação
    Nuno Rodrigues

    Gestora de Projeto
    Diana Geiroto Gonçalves

    Produtor Executivo
    Vítor Rodrigues

    Coordenador de Comunicação e Edição
    Tiago Dias dos Santos

    Comunicação 
    Diana dos Reis
    Hernâni Baptista
     
    Assistente de Direção Executiva
    Yoan Teixeira

    Assistente de Direção
    Cláudia Almeida


    ÁGORA — CULTURA E DESPORTO, E.M.

    Presidente do Conselho de Administração
    Catarina Araújo

    Conselho de Administração
    César Navio
    Ester Gomes da Silva

    Secretariado da Administração
    Hélder Roque, Liliana Santos

    DPO
    Filipa Faria

    Direção de Gestão de Pessoas, Organização e Sistemas de Informação
    Sónia Cerqueira (Diretora), Cátia Ferreira, Elisabete Martins, Francisca Alves, Helena Vale, João Carvalhido, Jorge Ferreira, Madalena Peres, Paulo Cardoso, Paulo Moreira, Ricardo Faria, Ricardo Santos, Rui Duarte, Salomé Viterbo, Sandra Pinheiro, Susete Coutinho, Vera Dias.

    Direção de Serviços Jurídicos e de Contratação
    Sérgio Caldas (Diretor), Andreia Sousa, André Cruz, Beatriz Radiche, Bebiana Pinho, Eunice Coelho, Francisca Mota, Luís Areias, Luís Brito, Márcia Teixeira, Márcia Teixeira, Marta Silva, Pedro Caimoto, Sofia Rebelo.

    Direção Financeira
    Rute Coutinho (Diretora), Alexandra Espírito Santo, Ana Paula Areias, Ana Rita Rodrigues, Fernanda Reis, João Monteiro, Manuela Roque, Monica Fernandes, Pedro Dinis, Sandra Ferreira, Sérgio Sousa, Sónia Pinto.

    Direção de Comunicação e Imagem
    Bruno Malveira (Diretor), Agostinho Ferraz, Catarina Madruga, Francisco Ferreira, Gina Macedo, José Reis, Maria Bastos, Mariana Rodrigues, Ricardo Alves, Rosário Serôdio, Rui Meireles, Rute Carvalho, Rute Fonseca.

    Direção de Manutenção
    Mário Rebelo (Diretor), Anabela Silva, André Gomes, Bruno Oliveira, Carlos Vieira, João Bastos, João Silva, João Garcia, João Moreira, Joaquim Soares, Francisco Choupina, Maria João Trindade, Miguel Ivo, Orlando Brito, Paulo Cunha, Rui Gouveia, Vitor Costa.
Porto.

O que são cookies
O cookie é um ficheiro de informação automaticamente colocado nos discos rígidos dos computadores ou dispositivos móveis dos utilizadores, quando estes acedem a certos websites. O cookie identifica o programa de navegação no servidor, possibilitando o armazenamento de informação no servidor, por forma a melhorar as experiências dos Utilizadores.

A informação recolhida respeita as preferências de navegação dos Utilizadores, designadamente a forma como os Utilizadores acedem e utilizam o website e a zona do país através do qual acedem, entre outros, não incluindo, como tal, informação que os identifique, mas meras informações genéricas.
A maioria dos programas de navegação está definida para aceitar cookies, embora seja possível configurar o navegador para recusar todos os cookies ou para indicar quando um cookie está a ser enviado, conforme descrito na informação abaixo. Note-se, no entanto, que se recusar os cookies algumas funcionalidades do website poderão não funcionar corretamente.

Porque é que utilizamos Cookies
O nosso Website utiliza cookies nos termos descritos abaixo e a Ágora é a entidade responsável pelo seu tratamento.

A utilização de cookies visa melhorar o desempenho do nosso Website e maximizar a sua experiência ao navegar no mesmo, nomeadamente permitindo uma navegação mais rápida e eficiente, eliminando a necessidade de introduzir repetidamente as mesmas informações. Esta Política de Cookies explica como o fazemos. Caso tenha alguma dúvida quanto aos termos de funcionamento dos cookies utilizados pela Ágora, envie um email para dpo@agoraporto.pt.

Gestão de Cookies
Todos os browsers permitem ao respetivo utilizador aceitar, recusar ou apagar cookies, nomeadamente através da seleção das definições apropriadas no respetivo navegador. Tenha em atenção, no entanto, que a desativação dos cookies pode afetar, parcial ou totalmente, a sua experiência de navegação no Website. Pode configurar os cookies no menu "opções" ou "preferências" do seu browser.

Para saber mais sobre cookies, visite www.allaboutcookies.org. onde poderá encontrar informações sobre como gerir as suas configurações para os vários fornecedores de navegadores.

Alterações
A Ágora reserva-se no direito de, a qualquer momento, sem necessidade de aviso prévio e com efeitos imediatos, alterar, adicionar, atualizar ou eliminar, parcial ou totalmente, a presente informação sobre cookies.

A lista de cookies será atualizada sempre que necessário, à medida que sejam modificadas as funcionalidades ou serviços disponibilizados através deste Website. Sem prejuízo, durante a referida atualização, é possível que a lista deixe de incluir algum cookie.

O utilizador deve consultar periodicamente esta página para confirmar se foram efetuadas quaisquer atualizações ou alterações.


Cookies utilizados
PHPSESSID Armazena informação essencial relativa à ID de sessão do utilizador, para efeitos de gestão da navegação durante a sessão. Duração da sessão
_ga Este cookie recolhe informação sobre como os utilizadores usam este site, para efeitos analíticos. 2 anos
_gat Este cookie limita a recolha de dados se forem recebidos demasiados pedidos de utilizadores numa página. Alguns pedidos de utilizadores são bloqueados e os resultados são projetados.
10 minutos
_gid Este cookie recolhe informação sobre como os utilizadores usam este site, para efeitos analíticos. 24 horas
cookie_accept Cookie de aceitação dos termos de Cookies 1 ano

Cookies de terceiros
twitter.com Cookies referentes a partilhas de Twitter
google.com Cookies referentes a analytics e publicidade
youtube.com Cookies referentes a videos Youtube presentes no site
vimeo.com Cookies referentes a videos Vimeo presentes no site

Como contactar-nos
Se tem perguntas, comentários ou dúvidas sobre esta Política de Cookies ou outras práticas de tratamento de informação deste Website, entre em contacto connosco através do email dpo@agoraporto.pt.

InResidence

InResidence é uma plataforma que aproxima artistas a oportunidades de trabalho, na área de artes visuais e demais disciplinas artísticas, em espaços da cidade do Porto.

As Bolsas InResidence são um programa de financiamento a projetos de residência artística com a duração mínima de dois meses em Espaços de Residência não municipais. Os valores anuais de financiamento são diretamente atribuídos aos espaços gestores dos programas de residência, variando entre os 4000€ e os 6000€, consoante a origem do artista seja nacional, europeia ou de fora da Europa.

Os Ateliers Municipais são o mais recente eixo de apoio à criação artística contemporânea, composto por espaços de trabalho dedicados às artes visuais com rendas acessíveis e durante um período de 3 anos. A atribuição dos ateliers é decidida através de concurso com um júri externo.
  • Bolsas InResidence 2025
  • Instituto

     
    O Instituto é um ponto de encontro de diversas formas de expressão cultural localizado num armazém recuperado na Rua dos Clérigos. O edifício original foi concebido na década de 1950 pelo reconhecido arquiteto e engenheiro Júlio de Brito, responsável por projetos marcantes nas redondezas, tais como o Teatro Rivoli, o Café Aviz e a Confeitaria Ateneia. Inicialmente, aqui funcionavam os armazéns farmacêuticos do Instituto Pasteur, num conjunto peculiar de pequenas naves industriais, precedidas por dois anexos e um pátio generoso. Tal como uma parte significativa do edificado do centro do Porto, este conjunto esteve abandonado durante várias décadas. Em 2017, foi adquirido pelo arquiteto Paulo Moreira, que ali instalou o seu atelier em 2018, após uma modesta e cuidada reabilitação. O Instituto surge como uma extensão interdisciplinar do estúdio.
  • A Turma

     
    A Turma é uma estrutura de criações próprias no âmbito das artes performativas e audiovisuais.
    O seu repertório contempla peças de autores fundamentais da dramaturgia contemporânea; adaptações livres de clássicos, ensaios ou outros textos literários; nova dramaturgia e textos originais.
    Propõe-se criar memória das suas atividades através da realização de documentários, edição literária (textos originais e traduções), promovendo a circulação de espetáculos e a abertura das suas ações ao público, organizando conferências, entrevistas, laboratórios e residências artísticas. Provoca a cooperação entre criadores das mais diversas áreas do espetáculo, investindo na criação de conteúdos originais, defendendo condições dignas de trabalho para os artistas. A investigação cénica e dramatúrgica sobre a linguagem e as relações humanas são a sua mais forte premissa. Cria e explora estratégias de comunicação adequadas a cada produção, como parte essencial de um processo artístico, promovendo a criação de novos públicos 
  • A Leste

     
     A Leste é um espaço e um tempo para a discussão, experimentação transdisciplinar e pensamento crítico no qual convergem diferentes formas de experiência e conhecimento, e onde coexistem a criação individual e coletiva. Propõe-se a refletir sobre formas diferentes de ser e viver juntos e de partilhar um sentido de comunidade baseado no reconhecimento das singularidades de cada uma. A Leste ambiciona ser um espaço de hospitalidade e conexão onde diferentes constelações de afinidades possam co-emergir e a partir do qual se possa criar uma rede baseada nas ideias de empatia, carinho e cuidado radicais; um lugar de partilha dos anseios, desejos e inquietações que dão forma às práticas artísticas, de discussão de possibilidades e impossibilidades poéticas e políticas, recarregando a imaginação e direcionando a atenção para ações transformativas do mundo que nos rodeia.
  • Escola das Artes

     
    A Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa pretende afirmar-se como um “art center”, acentuando, para além da sua natural vertente académica e de investigação multidisciplinar, uma vocação de criação e divulgação de diferentes linguagens artísticas. Os artistas em residência na Escola das Artes irão concretizar uma exposição na galeria da Escola, assim como acompanhar, em regime de colaboração, os alunos e os seus projetos artísticos, num clima de “contágio” entre artistas e alunos.
  • mala voadora

     
    mala voadora é uma companhia de teatro cuja ação, tendo como centro a produção de espetáculos, se estende tentacularmente a um conjunto de atividades de programação que tem lugar sobretudo no antigo armazém que ocupa no centro da cidade do Porto. A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge Andrade (encenador, ator e dramaturgo) e José Capela (cenógrafo e arquiteto), responsáveis pela direção artística.



  • CRL - Central Elétrica

     
    CRL - Central Elétrica é uma estrutura profissional de teatro/dança que desenvolve a sua atividade desde 1999 com direção artística de André Braga e Cláudia Figueiredo. Para além da produção e difusão das suas criações e de artistas associados, tem vindo a desenvolver a linha de acolhimento de artistas em residência de criação, visando objetivos de pesquisa, encontro, partilha e apoio à criação artística. A CRL - Central Elétrica tem o seu espaço de trabalho na antiga Central Eléctrica do Freixo, atual Cace Cultural do Porto.

  • Sonoscopia

     
    A Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projetos artísticos e educacionais centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos interdisciplinares com a literatura, dança, teatro e artes visuais. Foi criada em 2011 e já produziu mais de 500 eventos, criações próprias, atividades pedagógicas e publicações em cerca de 20 países europeus, Estados Unidos, Líbano, Brasil, Japão, Emirados Árabes Unidos e Tunísia.
  • Rua do Sol

     
    A Rua do Sol é um espaço independente e auto-organizado de experimentação e produção de novas linguagens e formas de expressão contemporâneas. Funciona como um núcleo de investigação cultural e plataforma para a criação interdisciplinar que encoraja os fluxos de ideias entre diferentes comunidades e fomenta a produção de pensamento crítico sobre o mundo que nos rodeia. A sua atividade está intimamente ligada ao contexto associativista do edifício em que se encontra, promovendo através de uma atividade regular de programação um ambiente de partilha e diálogo em que o debate conceptual e estético fortalece os laços de comunidade.

 

01 / 08
  • Veronique Homann

    Veronique Homann

    No centro da obra literária e artística de Veronique Homann está a descoberta e o preenchimento de lacunas, uma prática que ela chama de gapology. Homann vê as lacunas não como espaços vazios, mas como espaços com algo que está em falta. Seu objetivo é detectar e preencher essas lacunas, tornando-as visíveis de forma a lidar com o motivo, e consequente assunto, da sua ausência, do seu vazio.
    Uma vez encontrada a lacuna (e, portanto, uma ideia), esta dita a sua própria forma e método de implementação. Pode-se expressar por diferentes meios, pela escrita, pela performance, instalação ou a criação de situações. A obra de Homann interliga a literatura e artes visuais.
    Durante a sua residência no Porto, Veronique Homann seguirá o seu método de trabalho de acordo com a gapology, inspirando-se no meio ambiente, nas pessoas e nos impulsos culturais da cidade, ao mesmo tempo que continua com o seu trabalho de coleção de contos e poesia.

    Veronique Homann (1990) é uma escritora e artista austríaca, não-austríaca. No centro de sua prática artística e literária está o ato de identificar e preencher lacunas — um método que ela denomina gapologia. Desde 2016, ela também dirige sua própria editora independente, Plackscheißerei, que vê como uma extensão de seu trabalho artístico.
     
  • Simphiwe Mlambo

    Simphiwe Mlambo

    O projeto From Feitorias to the Exhibition: The Human Cost explora as histórias coloniais entrelaçadas entre o Porto e Luanda, concentrando-se na Exposição Colonial de 1934 como um momento crucial na construção ideológica e na representação cultural. Através do uso de arquivos sonoros (músicas, canções e memórias gravadas) e materiais visuais (particularmente postais) associados à Exposição de 1934, procura-se revelar os fundamentos sociopolíticos da propaganda colonial e o seu impacto duradouro nos debates contemporâneos nas cidades portuguesas. O projeto culminará num evento público no INSTITUTO, que apresentará instalações sonoras e reinterpretações visuais, ao mesmo tempo que procurará criar sinergias e promover o diálogo entre diversas vozes independentes e institucionais da cidade.

     Simphiwe Mlambo é uma artista interdisciplinar e investigadora no campo da arquitetura, com foco na interseção entre espaço, memória e geografias negras. Com M.Arch (distinção) pela Graduate School of Architecture (GSA) de Joanesburgo, tem investigado formas de resistência nas cidades africanas e suas diásporas, através de pesquisa, criação artística, ensino e curadoria de exposições.
     
  • Santiago Sanguinetti

    Santiago Sanguinetti

    FLAT-EARTHERS é um musical político sobre teorias da conspiração e movimentos anti-científicos. Um grupo de terraplanistas parte da Cidade do Cabo rumo à Antártida para provar que a Terra é plana e rodeada por uma muralha de gelo. Ao chegar às Ilhas Shetland do Sul, atacam — a cantar — a base científica espanhola Juan Carlos I e fazem reféns os investigadores. Inspirada em factos reais, a peça usa humor negro para questionar o fascínio pelo absurdo e o sentimento de pertença em tempos de desinformação.

     Santiago Sanguinetti (Uruguai, 1985) é dramaturgo, encenador e docente. Autor da premiada Trilogia da Revolução, teve obras apresentadas na Europa e América Latina. Foi diretor da Escola Nacional de Arte Dramática do Uruguai e colabora com teatros em Berlim, Lausanne e outras cidades internacionais.
     
  • Inti Gallardo

    Inti Gallardo

    A prática artística de Inti Gallardo explora a tensão entre os meios analógicos e digitais, centrando-se nas materialidades das imagens em movimento como ferramentas para reconstruir a memória e prever futuros possíveis. Partindo do conceito de simbiopoiese, investiga colaborações interespécies através de montagens visuais onde coexistem elementos humanos e não-humanos. Ao fundir formatos de cinema como o 16mm e o Super 8mm com processos digitais, procura dissolver as fronteiras entre os domínios orgânico e tecnológico.

    Cineasta e artista em Média Digitais, o seu trabalho explora a tensão entre o analógico e o digital, examinando a materialidade das imagens, dos arquivos e da memória. É licenciada em Cinema e Televisão pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) e possui um Mestrado em Media Artes pela Universidade do Chile e pela Universidade Politécnica de Valência. Atualmente, está a terminar a sua Meisterschülerin em Media Artes na Universidade de Artes de Berlim (UdK), sob a orientação de Nina Fischer.
    O seu trabalho tem sido apresentado em diversos espaços artísticos, incluindo o ZEBRA Poetry Film Festival em Berlim, o Rencontres Internationales Paris/Berlin, e em residências artísticas como a Villa Waldberta, em Munique, e a SCHIESSLHAUS AiR, na Alemanha. É membro dos coletivos artísticos ANCORA Coop e do Coletivo Experimental de Cinema CEIS8.
     
  • Varinia Canto Vila

    Varinia Canto Vila

    Umbrales é uma investigação coreográfica em estágio inicial, que surge a partir de práticas exploradas em processos criativos anteriores — todas impulsionadas por uma pergunta persistente: E agora, onde estamos? O projeto articula-se em torno do conceito de limiar, entendido como uma passagem entre mundos, estados ou dimensões. Essa noção desdobra-se tanto no campo espacial, quanto no sociopolítico, permitindo pensar em zonas intermédia, instáveis e permeáveis, onde diferentes realidades — materiais, imaginárias ou simbólicas — podem coexistir.


    Varinia Canto Vila (1976) é bailarina, formada no Chile e na Bélgica, com Mestrado em Arte e Política em Londres. Explora a relação entre arte e política, com foco na noção de coreografia expandida e na organização do movimento do corpo social. Desde 2016, investiga a relação entre lei e movimento, abordando distâncias e proximidades em contextos socioeconômicos e noção de sociedade fragmentada.
    A proposta busca investigar como essa ideia de limiar pode abrir novas formas de percepção, criação e presença em cena.
     
  • Ophelia Huang

    Ophelia Huang

    Ophelia Huang e Jorge Andrade juntam-se para comparar os seus respetivos mapas genéticos, e reconstituir o seu passado recordando histórias contadas pelos seus pais, avós, bisavós. Mas as histórias perdem-se no tempo e eles socorrem-se de documentos, imagens, mapas geográficos, com os quais podem reconstituir migrações, rotas comerciais, conquistas, acordos de paz... Constroem uma ficção para contar a verdade. As narrativas de ambos demonstram ter-se cruzado ao longo da História. A singularidade de cada um é feita do cruzamento de ingredientes genéticos que nos são comuns a todos. Neste tempo ameaçado por crendices e etnocentrismos populistas, China Blood Stories será um espetáculo que celebra a ciência e a comunhão cultural.

    Ophelia Jiadai Huang é dramaturga e performer, e vive na China. Apresentou o seu trabalho em festivais como Forest Fringe e Dadao Live Art Festival, e em teatros e museus de arte em todo o mundo. Atualmente, é Diretora do SDAC – Shanghai Dramatic Arts Center (instituição com sete espaços de apresentação em Xangai) e Diretora de Programação do ACT Shanghai International Theatre Festival.
     
  • Romulo Barros

    Romulo Barros

     Romulo Barros propõe deixar-se permear pelo ambiente da cidade, caminhando e desfrutando dos trajetos e de o que eles lhe apresentam enquanto estímulo e investigar a carga simbólica que está incrustada no imaginário dos que aqui vivem. Sendo artista da manualidade pretende pesquisar como esta se manifesta nesta localidade específica: quais são os artesãos? e as artesanias? o que é produzido enquanto técnica tradicional e ancestral? Como é manifestado a partir das mãos o fazer canalizado e construído através dos tempos? Enquanto artista-alquimista-artesão, pretende movimentar-se entre manualidade, materialidade e simbologia produzindo um trabalho transmedial, que trans-ita, trans-passa, trans-iciona e se transforma naquilo que tem que ser.

    Romulo Barros, 29 , nasceu e cresceu no interior de Minas Gerais. Questionando sempre a própria identidade, procura exteriorizar a sua perspectiva, de um ser que busca, em si, na memória e na ancestralidade, uma relação de afeto, vínculo, os fluxos e ciclos de
    vida e morte. Num processo poético-alquímico, transforma matéria e ideia em
    expressão utilizando processos que envolvem a manualidade e artesania.
     
  • Yuli Yamagata

    Yuli Yamagata

    Yuli Yamagata tem vindo a desenvolver um sólido trabalho em imagem e movimento, a par do seu trabalho com pintura e escultura, no qual se reconhece uma subversão dos meios plásticos não só através dos materiais utilizados, mas também pela maneira como trabalha com temas como o terror psicológico, os excessos do consumo e um desejo iminente de transcendência. Os seus trabalhos, sempre cheios de camadas, referências e sobreposições, convidam o público a decifrar e interpretar as formas e origens dos seus objetos, dando origem a um jogo intenso com o seu receptor. Recentemente a artista tem começado a usar as suas figuras num ambiente mais Dinâmico, cruzando imagem e movimento e animação, gerando ambientes onde a vida latente das figuras das suas obras se liberta, e estas ganham uma espécie de pós-vida. A título de exemplo: https://vimeo.com/946361200/047fd387b0 No Porto, a artista desenvolveu um novo trabalho em vídeo, fazendo uso da infraestrutura e equipamento do Católica Art Center. Para além disso, a artista beneficiou da integração no meio artístico do Porto através de colaborações e diálogos com outros artistas. A residência culminará com uma exposição a inaugurar em outubro de 2025.

    Yuli Yamagata (São Paulo, 1989) licenciou-se em escultura na Universidade de São Paulo, expondo o seu trabalho desde 2015, destacando-se as exposições realizadas na Anton Kern Gallery, NY, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil, no Art Basel Parcours, Suiça, e no Denver Art Museum, EUA.
    Trabalha, essencialmente, com tecidos, sobrepondo diferentes têxteis, texturas e padrões - da seda ao veludo, incorporando materiais como resina e tinta, bem como objetos de natureza distintas, sejam eles orgânicos ou artificiais.