Plataforma Municipal de Apoio à arte contemporânea

Porto.

PLÁKA reúne projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto, dando forma às iniciativas Aquisições, Colectivos Pláka, Anuário, Criatório, Shuttle e Inresidence.
Mediando processos de criação, reflexão e investigação em diferentes territórios da arte contemporânea, constitui-se enquanto plataforma de síntese, e análise, de medidas de apoio a artistas e agentes culturais e da sua articulação com a política cultural do município.
A plataforma PLÁKA é uma iniciativa da Câmara do Porto, promovida através do Departamento de Arte Contemporânea da Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M.
 
  • EQUIPA

    Presidente da Câmara do Porto
    Rui Moreira

    Diretor Artístico
    João Laia
     
    Diretora Executiva
    Sílvia Fernandes

    Coordenador de Programação
    Nuno Rodrigues

    Gestora de Projeto
    Diana Geiroto Gonçalves

    Produtor Executivo
    Vítor Rodrigues

    Coordenador de Comunicação e Edição
    Tiago Dias dos Santos

    Comunicação e Mediação de Públicos
    Diana dos Reis
     
    Assistente de Direção
    Yoan Teixeira

    Assistente Administrativa
    Cláudia Almeida


    ÁGORA — CULTURA E DESPORTO, E.M.

    Presidente do Conselho de Administração
    Catarina Araújo

    Conselho de Administração
    César Navio
    Ester Gomes da Silva

    Secretariado da Administração
    Hélder Roque, Liliana Santos

    DPO
    Filipa Faria

    Direção de Gestão de Pessoas, Organização e Sistemas de Informação
    Sónia Cerqueira (Diretora), Cátia Ferreira, Elisabete Martins, Helena Vale, João Carvalhido, Jorge Ferreira, Madalena Peres, Paulo Cardoso, Paulo Moreira, Ricardo Faria, Ricardo Santos, Rui Duarte, Salomé Viterbo, Sandra Pinheiro, Susete Coutinho, Vânia Silva, Vera Dias

    Direção de Serviços Jurídicos e de Contratação
    Sérgio Caldas (Diretor), Ana Marta Matos, André Cruz, Beatriz Radiche, Eunice Coelho, Francisca Mota, Leonor Mendes, Luís Areias, Luís Brito, Mafalda Vieira, Márcia Teixeira, Marta Silva, Pedro Caimoto, Sofia Rebelo

    Direção Financeira
    Rute Coutinho (Diretora), Alexandra Espírito Santo, Alice Martins, Ana Paula Areias, Ana Rita Rodrigues, Fernanda Reis, João Monteiro, Manuela Roque, Pedro Dinis, Sandra Ferreira, Sérgio Sousa, Sónia Pinto

    Direção de Comunicação e Imagem
    Bruno Malveira (Diretor), Agostinho Ferraz, Catarina Madruga, Francisco Ferreira, Gina Macedo, José Reis, Maria Bastos, Mariana Rodrigues, Ricardo Alves, Rosário Serôdio, Rui Meireles, Rute Carvalho, Rute Fonseca
Porto.

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InResidence

InResidence é uma plataforma que aproxima artistas a oportunidades de trabalho, na área de artes visuais e demais disciplinas artísticas, em espaços da cidade do Porto.

As Bolsas InResidence são um programa de financiamento a projetos de residência artística com a duração mínima de dois meses em Espaços de Residência não municipais. Os valores anuais de financiamento são diretamente atribuídos aos espaços gestores dos programas de residência, variando entre os 4000€ e os 6000€, consoante a origem do artista seja nacional, europeia ou de fora da Europa.

Os Ateliers Municipais são o mais recente eixo de apoio à criação artística contemporânea, composto por espaços de trabalho dedicados às artes visuais com rendas acessíveis e durante um período de 3 anos. A atribuição dos ateliers é decidida através de concurso com um júri externo.
  • Bolsas InResidence 2024
  • A Leste

     
     A Leste é um espaço e um tempo para a discussão, experimentação transdisciplinar e pensamento crítico no qual convergem diferentes formas de experiência e conhecimento, e onde coexistem a criação individual e coletiva. Propõe-se a refletir sobre formas diferentes de ser e viver juntos e de partilhar um sentido de comunidade baseado no reconhecimento das singularidades de cada uma. A Leste ambiciona ser um espaço de hospitalidade e conexão onde diferentes constelações de afinidades possam co-emergir e a partir do qual se possa criar uma rede baseada nas ideias de empatia, carinho e cuidado radicais; um lugar de partilha dos anseios, desejos e inquietações que dão forma às práticas artísticas, de discussão de possibilidades e impossibilidades poéticas e políticas, recarregando a imaginação e direcionando a atenção para ações transformativas do mundo que nos rodeia.
  • A Turma

     
    A Turma é uma estrutura de criações próprias no âmbito das artes performativas e audiovisuais.
    O seu repertório contempla peças de autores fundamentais da dramaturgia contemporânea; adaptações livres de clássicos, ensaios ou outros textos literários; nova dramaturgia e textos originais.
    Propõe-se criar memória das suas atividades através da realização de documentários, edição literária (textos originais e traduções), promovendo a circulação de espetáculos e a abertura das suas ações ao público, organizando conferências, entrevistas, laboratórios e residências artísticas. Provoca a cooperação entre criadores das mais diversas áreas do espetáculo, investindo na criação de conteúdos originais, defendendo condições dignas de trabalho para os artistas. A investigação cénica e dramatúrgica sobre a linguagem e as relações humanas são a sua mais forte premissa. Cria e explora estratégias de comunicação adequadas a cada produção, como parte essencial de um processo artístico, promovendo a criação de novos públicos 
  • CRL - Central Elétrica

     
    CRL - Central Elétrica é uma estrutura profissional de teatro/dança que desenvolve a sua atividade desde 1999 com direção artística de André Braga e Cláudia Figueiredo. Para além da produção e difusão das suas criações e de artistas associados, tem vindo a desenvolver a linha de acolhimento de artistas em residência de criação, visando objetivos de pesquisa, encontro, partilha e apoio à criação artística. A CRL - Central Elétrica tem o seu espaço de trabalho na antiga Central Eléctrica do Freixo, atual Cace Cultural do Porto.

  • DE LICEIRAS 18

     
    DE LICEIRAS 18 é um espaço experimental, independente e coordenado por artistas. Está localizado no centro histórico do Porto, numa antiga casa residencial. Todos os meses aloja um grupo de artistas que formam uma comunidade temporária dinâmica e em constante renovação. Serve também como plataforma para colaborações espontâneas, desenvolvimento técnico, feedback, sessões de música experimental, grupos de leitura, performance improvisada, cozinha em grupo, etc. A estrutura abre portas a muita flexibilidade, mas requer também uma participação responsável e envolvida por parte de todos os residentes.
  • Escola das Artes

     
    A Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa pretende afirmar-se como um “art center”, acentuando, para além da sua natural vertente académica e de investigação multidisciplinar, uma vocação de criação e divulgação de diferentes linguagens artísticas. Os artistas em residência na Escola das Artes irão concretizar uma exposição na galeria da Escola, assim como acompanhar, em regime de colaboração, os alunos e os seus projetos artísticos, num clima de “contágio” entre artistas e alunos.
  • Instituto

     
    O Instituto é um ponto de encontro de diversas formas de expressão cultural localizado num armazém recuperado na Rua dos Clérigos. O edifício original foi concebido na década de 1950 pelo reconhecido arquiteto e engenheiro Júlio de Brito, responsável por projetos marcantes nas redondezas, tais como o Teatro Rivoli, o Café Aviz e a Confeitaria Ateneia. Inicialmente, aqui funcionavam os armazéns farmacêuticos do Instituto Pasteur, num conjunto peculiar de pequenas naves industriais, precedidas por dois anexos e um pátio generoso. Tal como uma parte significativa do edificado do centro do Porto, este conjunto esteve abandonado durante várias décadas. Em 2017, foi adquirido pelo arquiteto Paulo Moreira, que ali instalou o seu atelier em 2018, após uma modesta e cuidada reabilitação. O Instituto surge como uma extensão interdisciplinar do estúdio.
  • mala voadora

     
    mala voadora é uma companhia de teatro cuja ação, tendo como centro a produção de espetáculos, se estende tentacularmente a um conjunto de atividades de programação que tem lugar sobretudo no antigo armazém que ocupa no centro da cidade do Porto. A mala voadora foi fundada em 2003 por Jorge Andrade (encenador, ator e dramaturgo) e José Capela (cenógrafo e arquiteto), responsáveis pela direção artística.



  • Pedreira

     
    Pedreira é um coletivo e plataforma artística que parte da sedimentação das matérias rochosas como linha de contato e reivindica uma desaceleração dos processos – lentos como a formação da pedra, pela calma e pelo tempo necessário ao estímulo de pensamento. As metodologias artísticas constroem-se numa dinâmica colaborativa – através da cura, da escuta, experimento, transfeminismo, lazer, empoderamento, destruição das certezas binárias, entreajuda, ofícios, práticas ancestrais, partilha radical e prática do fracasso para a possibilidade e criação de estéticas/narrativas utópicas não convencionais. A plataforma Pedreira é responsável pela gestão do Armazém, onde acontecem as residências.


  • Performing the Archive

     
    Performing the Archive é uma plataforma de inscrição de práticas e documentos visuais e culturais relacionados com a performance-arte e de um espaço aberto de trabalho, um manifesto sobre a forma como o arquivo pode ser dinamizado com o objetivo de refletir futuros usos e novas abordagens. Desde 2023 opera um novo espaço na Cidade Cooperativa da Prelada, com condições de residência e trabalho para trabalho artístico e de investigação. 
  • Rua do Sol

     
    A Rua do Sol é um espaço independente e auto-organizado de experimentação e produção de novas linguagens e formas de expressão contemporâneas. Funciona como um núcleo de investigação cultural e plataforma para a criação interdisciplinar que encoraja os fluxos de ideias entre diferentes comunidades e fomenta a produção de pensamento crítico sobre o mundo que nos rodeia. A sua atividade está intimamente ligada ao contexto associativista do edifício em que se encontra, promovendo através de uma atividade regular de programação um ambiente de partilha e diálogo em que o debate conceptual e estético fortalece os laços de comunidade.
  • Sonoscopia

     
    A Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projetos artísticos e educacionais centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos interdisciplinares com a literatura, dança, teatro e artes visuais. Foi criada em 2011 e já produziu mais de 500 eventos, criações próprias, atividades pedagógicas e publicações em cerca de 20 países europeus, Estados Unidos, Líbano, Brasil, Japão, Emirados Árabes Unidos e Tunísia.

 

Projetos InResidence 2024

01 / 10
  • Hằng Hằng

    Hằng Hằng

    Neste trabalho de residência, Hằng Hằng continua a explorar questões da sua própria existência, desta vez focando-se na linguagem que ela fala: Chữ Quốc Ngữ, a língua nacional vietnamita, criada no
    contexto de complexas transformações históricas e substituindo a Hán Nôm, uma escrita mais antiga baseada em ideogramas chineses, cujo envolvimento foi para Hằng Hằng um desafio. Com base no manuscrito Manuductio ad linguam Tunckinensem – A Method to Study Tonkinese, particularmente na representação dos tons da língua vietnamita numa escala musical, Hằng Hằng transformou o Gia Định báo, o primeiro jornal impresso em Chữ Quốc Ngữ, numa escala musical, gravada em clarinete. A performance começa com a leitura do jornal com música, usando ambos como formas de expressão, resistência e rearranjo. Pretende-se ainda a reprodução dos documentos que a artista vem colecionando, através do processo de cianotipia. Reunir materiais, aplicar produtos químicos, secar, expor à luz solar, lavar, secar novamente e, finalmente, aplanar — este processo reproduz os documentos e está aberto a perturbações, convidando à reflexão sobre o conceito de arquivo e sobre a sua transmissão, bem como a natureza incerta da memória e da história.
    .

    Hang Hang (Vietname, 1995) é uma artista visual, performer e cenógrafa, mestre em Cenografia pela École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs de Paris, Hằng Hằng esbate as fronteiras entre teatro,instalação e performance, examinando a micro-história e a história oral. O seu trabalho explora os traumas intergeracionais do povo vietnamita, que sofreu violentos conflitos e deslocações, e ainda o patriarcado. Movendo-se entre o documentário e as paisagens imaginárias, cria espaços sensoriais que fundem realidade, sonhos e magia. Hằng Hằng é fundadora do coletivo Phu Lang Sa Collabtive, uma comunidade de jovens artistas vietnamitas que vivem no estrangeiro, principalmente em França. Os seus trabalhos pessoais foram apresentados no Théâtre de l’Aquarium, Poush Aubervilliers, Galerie BAQ em Paris, e na Documenta 15, como parte do programa de artistas emergentes do Coletivo Nhà Sàn Collective, em Hanói. Em 2023, participou no CommonLAB, um laboratório móvel instalado em quatro locais: MC93 em Bobigny, Riksteatern em Estocolmo, festival D-CAF no Cairo e festival Alkantara em Lisboa.
     
  • Manda Pinky

    Manda Pinky

    A prática artística de Manda Selena 'Pinky' situa-se na interseção entre a moda, a música underground e a arte contemporânea. O seu trabalho explora esta dinâmica de forma atípica e intrigante. As suas criações no campo da moda são uma forma de desenhar a "forma exterior" de um ser humano, fazendo ressoar com o seu universo interior. Exemplo disso é o projeto FUTURE LOUNDRY com Icam Harem, vocalista do grupo de música experimental Gabber Modus Operandi, que trabalha a partir do ‘upcycling’ de materiais em segunda mão, aproveitando criticamente a super-abundância da nossa era ultra-consumista. Durante os dois meses de residência no espaço A Leste, Manda tem como objetivo aprofundar, sobretudo através do desenho e da pintura, as relações que existem entre as roupas que faz, a forma como se traduzem quando são vestidas por outras pessoas, usadas numa performance, e como interagem com o público e também como estas dimensões se cruzam com a sua experiência da maternidade e a responsabilidade que dela advém: sabedoria, a dor e a glória da vida, não só verbalmente, mas também de uma forma física, que pode ser tocada, sentida e vista.

    Manda Selena 'Pinky' estabeleceu seu caminho na comunidade de arte contemporânea e na indústria da moda, como artista e designer. Formada como designer de moda em 2015, ela co-fundou o Studio Macan junto com Ican Harem em 2019 e construiu 'Harem', uma marca de moda especializada em roupas de upcycling e chapéus personalizados. O Studio Macan construiu um perfil de cliente mundial, como a cantora/produtora Lia Lia, Rich Brian, o artista Tianzhuo Chen e muitos outros. No seu projeto pessoal, Manda também abriu caminho no campo da instalação, tendo exposto na Bienal de Jogja e no ICAD de Jacarta com o seu projeto "Tumpengan Instinct", uma série de instalações que giram em torno de armas, arsenais e esculturas que têm as suas raízes na cultura antiga da Indonésia, explorando a ideia de futuro antigo, maternidade, renascimento, sabedoria e força de vontade. 
     
  • Juliana Julieta

    Juliana Julieta

    Juliana Julieta é a artista proposta pelo Performing the Archive para a realização de uma residência artística InResidence com o intuito de investigar, tratar e montar uma peça inédita e original (recorrendo ao uso da tecnologia vídeo/ imagens em movimento) sobre a performance de mulheres artistas no período pós-revolucionário em Portugal. Começando pelo visionamento e seleção de diferentes suportes documentais depositados no arquivo, a artista prosseguirá por um processo de identificação, tratamento e montagem de materiais, comunicação direta com artistas representadas no arquivo e interação com uma série de investigadoras na abordagens de temas em tratamento na programação do arquivo para 2024. A sua peça poderá ser visionada no espaço da residência, durante o mês de outubro, ainda em plena fase de execução, a todos aqueles que visitem o espaço do Performing the Archive. 

    Juliana Julieta é artista visual. Trabalha entre Pintura e Cinema Experimental. Licenciada em Pintura, FBAUP (2016) e Mestre em Pintura, FBAUL (2019), com a tese e exposição individual intitulada “MEND THE GAP – O vazio que transborda em vida: pintura”, 2019. Erasmus na EKA, Estónia (2017). No seu trabalho, em película ou pintura a óleo, explora a fisicalidade sensível/orgânica dos materiais e processos, inquirindo sobre uma relação táctil, sensorial, cumulativa e fenomenológica de criar imagens. Cofundou a EARTHSEA (2023), associação cultural dedicada à promoção e difusão da investigação artística interdisciplinar, com foco na interseção entre ecologia e tecnologia. Membro do Laboratório da Torre (Porto) e da Cave (Lisboa). Colabora com a Casa do Xisto como instrutora 16mm nos workshops de eco-processing. Participou nas seguintes residências artísticas: “PRIMAL LIGHT #3 – SPECTRAL”, Laboratório da Torre e Batalha Centro de Cinema, Porto 2023. Mono No Aware (NY) exibindo filmes na Anthology Film Archives (2022, bolsa FLAD); e InResidence no Performing The Archive, Porto, 2024.
     
  • Nicolás Vizcaíno Sánchez

    Nicolás Vizcaíno Sánchez

    A convite do espaço De Liceiras, Nicolás Vizcaíno Sánchez estará em residência artística, com o projeto de criação "Livres de todos los colores (livres de todas as cores)", o qual se irá materializar numa publicação de umas memórias de viagem, uma edição de notas, desenhos e diálogos em torno dos últimos cinco anos. O projeto foi concebido como uma série de revistas monográficas com várias incisões e insercões de artistas, sendo esta a primeira edição. "Livres de todas as cores" refere-se a uma categoria que aparece nos censos coloniais europeus na América, na qual se procurava registar todos aqueles que se encontravam à margem do poder imperial. 

    Nascido em 1991, Nicolás Vizcaíno Sánchez é um artista afro-descendente sediado entre Bogotá e Quibdó, Colômbia, cujo trabalho abrange pintura, instalações multimédia, escrita crítica, prática editorial e curadoria de projetos socialmente empenhados nas contra-narrativas que distorcem e combatem as estruturas de poder hegemónicas. Em 2022, foi convidado para o programa de residência Akademie Schloss Solitude e, enquanto esteve na Europa, participou numa exposição colectiva no Plan B, em Amesterdão. Desde 2020, contribui como autor para a revista berlinense Contemporary And (C&). Foi co-curador da exposição Colombia 200 años na feira internacional do livro de Bogotá (2019), e também participou noutras feiras do livro, incluindo a Art Book Fair em Bergen/Noruega, e a Feira Plana em São Paulo/Brasil, em 2015. Participou na bienal EVA International Ireland's (Limerick 2018), na exposição colectiva "Dysfunctional Formulas of Love" na The Box Gallery (Los Angeles, 2018) e teve a sua primeira exposição individual "Abrecaminos" na Galeria Valenzuela Klenner (Bogotá, 2018). Nos últimos anos, a sua prática tem abordado a relação entre arte e assuntos políticos, através do trabalho em projectos locais independentes e com instituições como o Centro Nacional de Memória Histórica da Colômbia e a Comissão da Verdade. Nicolás recebeu uma bolsa de estudos da Universidad de los Andes em Bogotá, onde terminou o seu mestrado em história em 2020 e antes recebeu dois bacharelatos em arte e ciência política (2015). 
     
  • Maria Komarova

    Maria Komarova foi a artista escolhida pela Sonoscopia para mais uma residência de longa duração no âmbito do InResidence. À semelhança de anos anteriores, a escolha teve em atenção a ponderação de vários fatores, sendo a relevância e qualidade do trabalho um elemento fundamental, ao qual se juntam outros, como a igualdade de género, de idades e de oportunidades. Acresceu ainda a relevância que o resultado artístico poderá resultar para a cidade e para a própria artista, o seu enquadramento dentro do programa e planeamento do coleltivo, e o impacto cultural que poderá produzir no futuro.

    Maria Komarova é uma artista interdisciplinar cuja prática se situa nas fronteiras das artes performativas, da cenografia, da arte sonora e da instalação. Numa abordagem pessoal, cria ambientes espaciais que promovem um senso de curiosidade e atenção à vida quotidiana, comunicando através do som e pela sua complementaridade multissensorial. Ao encenar e reaproveitar tecnicamente objetos comuns, os trabalhos de Komarova enfatizam o potencial sonoro e visual do mundo não humano. Trabalhando com o som como meio performativo, desenvolve continuamente objetos eletroacústicos Do-It-Yourself e deixa-os habitar temporariamente os locais das performances e instalações. Komarova é cofundadora do coletivo de teatro PYL, Festival Internacional de Artes Performativas — Performensk, com sede em Praga. Anteriormente baseada em Minsk, está desde 2022 em exílio.
     Fotografia de Mizuki Nakeshu
  • Maria Bernardino

    Maria Bernardino

    Com uma abordagem multidisciplinar que cruza a prática artística e a prática clínica, o trabalho de Maria Bernardino tem vindo a debruçar-se sobre a relação com o outro: no encontro, no ser cuidador e no prestar assistência. Esta forma de atenção é visível através da sua colaboração em diversos projetos coletivos mas também na sua formação paralela em Medicina Tradicional Chinesa. Como pode o objeto artístico ser também ele cuidador, vigilante e protetor? Como se aproxima, ou se afasta, a performatividade da ação artística, da performatividade da ação terapeutica?
Propõe-se um processo de criação em torno de objetos pseudo-científicos, explorando tensões entre práticas antigas de cura e ciências modernas, e questionando títulos de ciência e pseudociência. Será nesta viagem que a residência se propõe, para além de uma apresentação final, abrir-se ao público e à comunidade, partilhando terapias e processos, envolvendo-os numa pesquisa alargada entre o corpo artístico ficcional e o corpo clínico da evidência, refletindo sobre a cura, o ritual, a prescrição, a observação e a ação prática e simbólica. A artista tem recorrido ao desenho, à escultura e à palavra, enquanto elemento gráfico e linguístico. 

    Maria Bernardino (Macau, 1992) Artista plástica e especialista em medicina chinesa, trabalha no atelier má onda, em Lisboa. O seu trabalho inclui o desenho, a escultura, passando também pelo uso da palavra e da performance. Com uma crescente recorrência a projetos colaborativos, que desafiam a habitual prática individualizada, tem interesse em explorar matérias didáticas e obscuras (acompanhada por Luísa Abreu) e formas de fazer onde a brincadeira e o cuidado estão no centro do processo artístico (presentemente em colaboração com Catarina Real e Sofia Pires). Dividindo o seu tempo entre a prática artística e a prática clínica, procura também consolidar o potencial sensorial e terapêutico que existe tanto na arte quanto na medichina. 
     
  • António MV

    A convite da mala voadora, António MV vai produzir uma antologia ficcional da companhia. Partindo do seu espólio fotográfico, vai levar a cabo um trabalho de edição de imagem em que reinventa a história, com vista à edição de um livro. As imagens de registo dos espetáculos são manipuladas em Photoshop: o rosto de um ator pode ser substituído pelo de outro; o rosto de uma atriz que era jovem em 2003 pode ser substituído pelo seu rosto atual ou por um evidentemente envelhecido; o fundo cenográfico dos espetáculos pode ser trocado, corrigido, envelhecido; o que era luminoso pode tornar-se escuro, ou vice-versa. MV cria imagens que são tão encenadas como um espetáculo: uma monografia que é, ela própria, “teatro”, e não apenas sobre teatro.

    António MV é licenciado em Artes Plásticas pela ESAD-CR. Artista visual e multimédia, participou em exposições e mostras de vídeo em diversos países da Europa e América do Sul. É um dos criadores da BELA TV, e um dos fundadores da escola Deus Ex Máquina. Colaborado em espetáculos e filmes como criador, ator, cenógrafo e videasta nas mais diversas estruturas e, na mala voadora, em 22 espetáculos. 
     
  • Lui L'Abbate

    Lui L'Abbate

    O projeto de residência de Lui L'Abbate consiste na criação e desenvolvimento de uma performance que trabalha com o corpo e a luz, tendo como ponto de partida a criação de um traje coberto de materiais eletrónicos (baterias e equipamentos variados de luz) que servirá como ferramenta para esta experimentação de iluminação de corpo e de movimento. Dois meses de prática escultórica que se acoplam com a performance para desconstrução de corpo. Corpo como fonte de luz (corpo iluminado), corpo como significação de guerrilha e gambiarra e corpo como iluminação de espaço e tempo. 

    Lui L’Abbate é artista "cuir", com um trabalho transdisciplinar em torno da luz e dos espaços. Trabalha principalmente com espetáculos de dança e performance, bem como concertos. Nos últimos anos tem trabalhado com iluminação e performance seguindo a sua pesquisa de mestrado em que guerrilha e gambiarra se fazem metrologias estéticas de criação. Desde 2015 concebe, monta e opera luz para festas, exposições e diversos espetáculos de teatro, improviso, dança, música, performance e vídeo em diversas cidades entre Brasil, Chile, Portugal, Cabo Verde, Alemanha, Noruega, Espanha, França, Senegal, Moçambique, África do Sul e Suíça. 
     
  • Rosângela Rennó

    Rosângela Rennó

    Durante esta residência na Escola das Artes, a artista brasileira Rosângela Rennó irá trabalhar num novo projeto, a partir do seu interesse pela fotografia, mas também pela imagem em movimento, e com recurso a materiais de arquivo existentes na cidade do Porto. A ideia de documento como prática de pesquisa é fundamental na obra de Rosângela Rennó e terá, nesta residência, mais uma iteração como prática da fotografia e do cinema. Através de workshops práticos, a artista irá desenvolver métodos de montagem e de recuperação de arquivos, a partir de diferentes olhares (espectadores-alunos), como ponto de partida para os seus futuros trabalhos. Utilizando um processo de investigação artística participada, a artista desenvolverá a sua residência em articulação permanente com a comunidade de investigadores e alunos da Escola das Artes.

    Rosângela Rennó (Belo Horizonte, 1962) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formada em arquitetura pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (1986) e em artes plásticas pela Escola Guignard, Belo Horizonte (1987). Doutor em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo (1997).
     
  • Marconi Bispo

    Marconi Bispo

    Intitulada AYITI, A MONTANHA QUE ASSOMBROU O MUNDO, a residência de Marconi Bispo na CRL - Central Elétrica propõe refletir sobre os 220 anos da Revolução Ayitiana [Haitiana], um dos acontecimentos históricos que mais impactou a humanidade nas eras moderna e contemporânea. Servindo então como contraposição ao reduzido número de obras artísticas, trabalhos académicos e eventos socioculturais que se dedicaram a pensar sobre este movimento revolucionário que fundou a primeira nação preta de ex-escravizados/as, vencedora de todos os colonizadores, que foi capaz de abolir a escravidão, proclamar o seu império soberano e passar a incentivar, patrocinar e treinar movimentos abolicionistas e anticoloniais em toda a sua vizinhança. 

    Marconi Bispo, também conhecido como Awofá Ifáwalé Mojìre Omikemi Awololá, é licenciado em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas, pela Universidade Federal de Pernambuco (1999). Ao longo de 29 anos de carreira, trabalhou em 45 produções teatrais, atuando como ator, cantor, bailarino, bonequeiro, dramaturgo e diretor. Estudou Canto Popular no Conservatório Pernambucano de Música (2015-2016) e iniciou estudos em Teclado na Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical (2019). Tem desenvolvido investigação sobre Relações Raciais em Pernambuco, com ênfase na construção de género dentro das religiões de matriz africana e indígena, das quais é sacerdote, iniciado em Ìyémọjá e Ọbàlùfọ̀n (2004) e Ọrúnmìlà (2023). De 2016 a 2020, protagonizou o espetáculo "Luzir é Negro!" com o grupo Teatro de Fronteira, no qual atuou, dirigiu produções audiovisuais e escreveu dramaturgias. Em 2022, estreou o espetáculo "re_Luzir", iniciando a sua trajetória em projetos independentes, onde explora as suas raízes afrográficas.