Plataforma Municipal de Apoio à arte contemporânea

Porto.

PLÁKA reúne projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto, dando forma às iniciativas Aquisições, Colectivos Pláka, Anuário, Criatório, Shuttle e Inresidence.
Mediando processos de criação, reflexão e investigação em diferentes territórios da arte contemporânea, constitui-se enquanto plataforma de síntese, e análise, de medidas de apoio a artistas e agentes culturais e da sua articulação com a política cultural do município.
A plataforma PLÁKA é uma iniciativa da Câmara do Porto, promovida através do Departamento de Arte Contemporânea da Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M.
 
  • EQUIPA

    Presidente da Câmara do Porto
    Rui Moreira

    Diretor Artístico
    João Laia
     
    Diretora Executiva
    Sílvia Fernandes

    Coordenador de Programação
    Nuno Rodrigues

    Gestora de Projeto
    Diana Geiroto Gonçalves

    Produtor Executivo
    Vítor Rodrigues

    Coordenador de Comunicação e Edição
    Tiago Dias dos Santos

    Comunicação e Mediação de Públicos
    Diana dos Reis
     
    Assistente de Direção
    Yoan Teixeira

    Assistente Administrativa
    Cláudia Almeida


    ÁGORA — CULTURA E DESPORTO, E.M.

    Presidente do Conselho de Administração
    Catarina Araújo

    Conselho de Administração
    César Navio
    Ester Gomes da Silva

    Secretariado da Administração
    Liliana Gonçalves

    DPO
    Filipa Faria

    Direção de Gestão de Pessoas, Organização e Sistemas de Informação
    Sónia Cerqueira (Diretora)
    Cátia Ferreira, Elisabete Martins, Helena Vale, Joana Ngola, João Carvalhido, Jorge Ferreira, Madalena Peres, Paulo Cardoso, Paulo Moreira, Ricardo Faria, Ricardo Santos, Salomé Viterbo, Sandra Pinheiro, Susete Coutinho, Vânia Silva

    Direção de Serviços Jurídicos e de Contrataçãoā€†
    Jorge Pinto (Diretor)
    Amanda Leite, André Cruz, Eunice Coelho, Francisca Mota, Pedro Caimoto, Leonor Mendes, Luís Areias, Luís Brito, Manuel Teixeira, Márcia Teixeira, Marta Silva, Sofia Rebelo

    Direção Financeiraā€†
    Rute Coutinho (Diretora)
    Alexandra Espírito Santo, Ana Paula Areias, Ana Rita Rodrigues, João Monteiro, Fernanda Reis, Manuela Roque, Mariana Vilela, Sandra Ferreira, Sérgio Sousa, Sónia Pinto

    Direção de Comunicação e Imagem
    Bruno Malveira (Diretor)
    Agostinho Ferraz, Catarina Madruga, Francisco Ferreira, Gina Macedo, José Reis, Rosário Serôdio, Pedro Sousa, Ricardo Alves, Rui Meireles, Rute Carvalho, Sara Oliveira, Maria Bastos
Porto.

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Criatório

Criatório é um concurso anual de apoio à criação e programação artísticas no Porto que abrange as seguintes áreas: Artes visuais e curadoria; Artes performativas; Composição, programação e performance musical; Literatura e pensamento crítico. Este programa de financiamento tem como principais objetivos contribuir para a consolidação da atividade de artistas e agentes culturais provenientes de múltiplas disciplinas artísticas, e que no Porto podem encontrar um contexto propício ao desenvolvimento da sua prática profissional.

A edição deste ano do Criatório apoiará 17 projetos de criação e investigação artística com bolsas de 15 mil euros e 12 espaços de programação com bolsas de 20 mil euros. Toda a informação sobre o processo de candidatura deve ser consultada no Regulamento de Concurso.
 

JĆŗri 2024

  • Projetos de CriaĆ§Ć£o e InvestigaĆ§Ć£o ArtĆ­stica
  • BĆ”rbara RodrĆ­guez MuƱoz

     
    Bárbara Rodríguez Muñoz é Diretora de Exposições e da Coleção e membro do Comité Consultivo de Artes Visuais do Centro Botín (Santander). Entre 2014 e 2021 foi curadora da Wellcome Collection (Londres). Ao longo da sua carreira, colaborou com instituições de renome como a South London Gallery, Freud Museum (Londres), Royal Opera House de Londres, Gropius Bau (Berlim) ou o MAAS - Museum of Applied Arts & Sciences (Sydney).

    É editora da antologia HEALTH, parte da aclamada série "Documents of Contemporary Art", publicada pela MIT Press e pela Whitechapel Gallery, contando também com publicações na Art Agenda, Afterall, Concreta, Gwangju Biennale, Les Laboratoires d 'Aubervilliers, MARG e Mousse. Mestre em Curating Contemporary Art pelo Royal College of Art (London), leccionou em diferentes instituições em Londres (Goldsmiths, London College of Communication e Central St Martins).
  • Carla Nobre Sousa

     
     Carla Nobre Sousa é co-diretora artística da Alkantara Associação Cultural desde 2018. Integrou a estrutura em 2016, ano em que foi coordenadora de produção do Alkantara Festival, tendo depois assumido a função de assessoria de programação. De 2011 a 2015 colaborou com a Associação Cultural Materiais Diversos, onde foi responsável pela produção e difusão internacional de projetos de Tiago Guedes, Sofia Dias & Vítor Roriz, Marcelo Evelin, Filipa Francisco, Pablo Fidalgo Lareo e Teresa Silva & Elizabete Francisca, entre outros. Detém um mestrado Erasmus Mundus em Artes do Espectáculo (Université Libre de Bruxelles/Université de Nice-Sophia Antipolis) e é licenciada em Teatro e Ciência Política (McGill University, Montréal).
  • Rita Barbosa

     
     Rita Barbosa é realizadora e artista visual licenciada em artes digitais, no curso de som e imagem da Universidade Católica do Porto (2002). A sua prática artística é desenvolvida principalmente na imagem filmada, tendo vindo também a trabalhar em colaboração na criação, escrita e conceção visual de projetos nas áreas do teatro e da performance. No seu trabalho procura, pelo cruzamento disciplinar, desconstruir processos operativos, pensando a arte como um jogo estético.
  • EspaƧos de ProgramaĆ§Ć£o ArtĆ­stica
  • Ana Carvalho

     
    Ana Carvalho é diretora da EDITORIA, consultora do Município de Braga para a Estratégia Braga 2030 e doutoranda de Políticas Culturais na Universidade de Barcelona. Entre 2017 e 2019 foi diretora artística do Fórum Internacional Gaia dedicado à reflexão e programação sobre questões da sustentabilidade e alterações climáticas e entre setembro de 2014 e 2019 foi diretora do projeto Armazém 22. Foi consultora de projetos culturais para a CIM do Alto Minho. Trabalha como gestora cultural desde 1999 em diversas entidades do setor. Entre julho de 2011 e julho 2014 foi Subdiretora-geral da Direção-Geral das Artes (DGArtes), lugar que assume após dirigir a Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas – ADDICT. Em 2008, é convidada para coordenar os projetos europeus e as Relações com a Comissão Europeia no âmbito do Eixo Atlântico Alto Minho. Em 2006, coordena cientificamente a 1ª Pós-graduação em Marketing de Artes no Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Tem mestrado em Arts Management, pela City University, Londres, e licenciatura em Economia, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e pós-graduação em Marketing Management pelo IPAM. 
  • AndrĆ© Sousa

     
    André Sousa vive e trabalha no Porto e em Frankfurt. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (1998/2003), desde então exibe o seu trabalho em exposições coletivas e individuais, a nível nacional e internacional. Entre as suas exposições, destacam-se “Saudade” (2018, Fosun Foundation, Shangai, China), “Sad Movie” (2018, Kunsthalle Freeport, Bangkok, Tailândia), “Parte-se a guita, perde-se a bala” (2017, Galeria Múrias Centeno, Porto, Portugal), “Uma Coleção = Um Museu” (2007-2017), “Obras da Coleção António Cachola” (2017, MACE, Elvas, Portugal), “Matter Fictions” (2016, Museu Berardo, Lisboa, Portugal), “12 Contemporâneos: Estados Presentes” (2014, Museu de Serralves, Porto, Portugal), “Prémio EDP – Novos Artistas 2007” (2007, CACE Cultural, Porto, Portugal), entre outras. Desde 2008, é co-coordenador do projeto e espaço artístico Uma Certa Falta de Coerência, no Porto.
  • Samuel Leuenberger

     
    Samuel Leuenberger é curador independente. Sediado entre Basileia e Berlim, Leuenberger conta com mais de 20 anos de experiência nas artes visuais. É fundador e diretor do SALTS, um espaço de exposições sem fins lucrativos em Birsfelden, Suiça. Desde 2016, é curador do setor Parcours da Art Basel. Tem colaborado com diferentes instituições, exposições e programas internacionais, entre os quais se contam o Centre Pasquart (2018), Bienne, Salon Suisse-Pro Helvetia, Veneza (2017); Les Urbaines, Lausanne (2015); e 14 Rooms, Basileia (2014). Foi consultor artístico na Frahm Ltd em Londres; curador assistente na Kunsthalle Zurich; e especialista em arte pós-guerra e contemporânea na Christie's Auctioneers, em Zurique. Mestre em Belas Artes (Arte Pós-Guerra e Contemporânea) pelo Instituto Sotheby's, numa colaboração com a Universidade de Manchester, atualmente, lecciona na Zürcher Hochschule der Künste (ZHDK) em Zurique. É também membro do comité do Kunstkredit Basel (o mais antigo Conselho Municipal de Artes da Suíça).  
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  • (a)LIVE / not (a)LIVE regenerar o vazio

    (a)LIVE / not (a)LIVE regenerar o vazio

    O Enxame e o Fuso

    (a)LIVE / not (a)LIVE tem como objetivo mostrar como a arte pode ser um meiode regeneração do vazio, das rachas da cidade. Para isso, propõe mapear todos os espaços construídos que estão agora vazios e aparentemente obsoletos, no bairro do Bonfim, através de caminhadas e conversas com os vizinhos, e de parcerias com académicos e alunos das escolas básicas. Essas experiências serão também traduzidas num retrato poético e abrangente, multidimensional e intergeracional da freguesia, através de um programa de rádio que acontecerá ao vivo num dos espaços descobertos durante o processo e transmitido, em tempo real, pela Rádio Temporária do Bonfim. 

    O Enxame e o Fuso é uma cooperativa que pretende oferecer eventos que enriquecem a experiência cultural no Porto. O objetivo é incentivar o intercâmbio cultural entre os artistas locais, o público local e os artistas convidados vindos de outros países que além de trazerem a sua visão artística e cultural, trazem também novas perspectivas sobre a cidade do Porto e o seu ambiente cultural.
    Direção, Conceção e Performance: Clélia Colonna, Greta Wardega e Jo da Silva
    Apoio à Dramaturgia e performance: Costanza Givone
    Video Mapping: Olga Wardega
    Som: José Silva
    Fotografia e Vídeo: Joana Cruz e João Cruz
    Apoio Logístico: Lovers & Lollypops, Rádio Temporária do Bonfim

    Créditos Fotográficos: Olga Wardega 
  • ApĆ³crifa - PublicaĆ§Ć£o, Performance, InstalaĆ§Ć£o e Debate

    ApĆ³crifa - PublicaĆ§Ć£o, Performance, InstalaĆ§Ć£o e Debate

    AssociaĆ§Ć£o ReuniĆ£o de ApĆ³crifos Foragidos

    A Associação Reunião de Apócrifos Foragidos propõe a publicação de quatro revistas com poemas de jovens escritores nacionais e internacionais destinadas aos seguintes temas: ecologia, arte e experimentação e períodos pandémicos. A estes temas serão dedicados conferências e debates com académicos, editores e artistas contemporâneos de diferentes disciplinas. Para além de leituras dos seus trabalhos, os escritores proporão um conjunto de retrospetivas sobre outros poetas contemporâneos e participarão numa performance que juntará improvisação musical, visual e verbal - a que se sucederá uma instalação e exposição com o resultado final.

    A Associação Reunião de Apócrifos Foragidos (ARAF) foi fundada em 2014 para dar existência legal a um coletivo de artistas, fundado em 2014, com o mesmo nome. A sua atividade centra-se fundamentalmente na edição (revista Apócrifa - Projecto Literário em Curso) e performance (ciclos Terças de Poesia Clandestina, Nada Está Escrito Afinal, Atrito, Babel’s Curse e Roberto Piva - Bootleg Tapes) 
    Organização, curadoria e produção: Vasco Macedo e Filipa Pinto

    Créditos fotográficos: Mário Mar
  • A mulher que se julgava um planeta

    A mulher que se julgava um planeta

    Costanza Givone

    "A mulher que se julgava um planeta" é um espetáculo para crianças sobre a relação entre o ser humano e o meio ambiente, com foco na complexa rede de ligações que percorrem, subterraneamente, a vida. Criação conjunta das artistas Costanza Givone, Raquel S. e Svenja Tiger, esta obra híbrida, visual e comunicativa assenta em diferentes camadas de leitura, a fim de partilhar conhecimento científico, mas também imaginar futuros possíveis e impossíveis. Graças às técnicas do teatro de objeto, pretende-se que seja capaz de transportar os espectadores dentro de ecossistemas oníricos de tecido, populados por criaturas que parecem fantásticas, mas talvez existam.
     

    Costanza Givone é mestre em artes cénicas e pós-graduada em dança contemporânea na ESMAE (Porto). Estudou no CEM (Lisboa), no CPDC (dança) de Florença, e no Teatro del Giglio (Lucca). Em 2006 foi co-fundadora da companhia Zaches Teatro para aprofundar o estudo da relação do corpo com o objeto, a máscara, a marioneta. Os espetáculos “one reel” e “Faustus! Faustus!” ganharam os prêmios “Nuove Espressioni Teatrali 2007” “Play Arezzo 2007”, a menção honrosa no “Prêmio Beckett & Puppets 2006”, o prémio “Melhor espetáculo de inovação” no Festival "Great Petrushka" em Ekaterinburg (Russia) e o prémio especial no International Festival of Children’s Theatre em Subotica (Serbia). Desde 2012 foca-se na criação transdisciplinar e cria: Exposição, Fogo Lento (projeto vencedor da Bolsa Isabel Alves Costa 2018), Famílias, Tempo Rói, Santas de Roca, Salomé ha Perso il Lume (finalista do Premio Scenario). Em 2021 cria com Sofia Arriscado “Lapso”, um vídeo experimental que ganha o prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT no Festival Fuso 2021 e o prémio aquisição da Bienal de Cerveira 2022. Desde 2016 vive e trabalha no Porto. Desde 2019 é diretora artística da Fogo Lento - associação cultural.
    Coordenação Artística, Encenação e Unterpretação: Costanza Givone
    Interpretação e Manipulação: a definir
    Escrita do Texto e Apoio Dramatúrgico: Raquel S.
    Cenografia e Figurino: Svenja Tiger
    Desenho de Luz: Mariana Figueroa
    Vídeo e Design: João Vladimiro
    Consultoria: Alessandra Adessi
    Produção Executiva: Francisca Lacerda
    Parcerias: Associação de Pais da Escola do Campo 24 de Agosto; CRL- Central Elétrica; Fogo Lento - Associação Cultural; Galeria da Biodiversidade do Porto; Lugar/Palmilha Dentada; Plano Nacional das Artes
  • BACKDšŸ‘€R

    BACKDšŸ‘€R

    S4RA

    Na confluência da realidade estendida (XR) e da simulação em tempo real, este projeto investiga os meandros de uma sociedade capitalista tardia, interagindo com dinâmicas da economia libidinal e sondando a elasticidade do desejo na era digital. Viaja através das demarcações indefinidas que separam o virtual do tangível, na fronteira entre os limites da realidade e ilusão, investindo a simulação XR como uma ferramenta analítica, no sentido de escrutinar a ressonância de avatares no domínio da pós-pornografia. Esta exploração expande-se pelos emaranhados tentaculares ativados pela encenação digital do doppelgänger, questionando e transformando o discurso tradicional sobre a política do prazer. 

    S4RA é artista interdisciplinar < não-binária && genderqueer > que se alimenta de dinâmicas de poder con*sensuais & role play de género através de um processo híbrido em looping /não/ linear entre animação digital & ambientes ( imersivos : ) também gasta horas intermináveis a passear pelos labirintos do pós-capitalismo & a sua influência no prazer libidinal. 
    Criação, Ambiente Virtual, Design de Interação: S4RAā€Æ
    Performance: Ana Libórioā€Æ ā€Æ
    Ambiente Sonoro: BLEIDā€Æ ā€Æ
    Gravação Vídeo: Ali ______ā€Æ
    Produção: Marina Reiā€Æ
    Olhar externo: Mariana Duarteā€Æ ā€Æ

  • CabarĆ© Brutal #5

    CabarƩ Brutal #5

    JosƩ Oliveira

    O Cabaré Brutal é um formato de apresentação experimental que une as artes performativas, as artes plásticas, a música, o vídeo e a gastronomia. Foca-se na apresentação de diferentes linguagens artísticas dentro de um contexto performativo. Os eventos combinam momentos gastronómicos com a criação de uma atmosfera vaudevilliana.

    A 5.ª edição traz como temática o “Centro de Des-Segurança Social”, que reflete sobre as dificuldades e adversidades da prática artística como atividade laboral. O espaço cénico será “a nova repartição ficcional do estado, o Centro de Des-segurança Social”. O critério de seleção dos artistas convidados, para além do percurso laboral individual nos seus contextos de produção e da relação da sua produção artística com o mesmo, baseia-se no encontro de distintas gerações a refletir em palco as possibilidades e os caminhos a um problema comum enfrentado.

    José Oliveira licenciou-se pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Artes Plásticas-Pintura, pela mesma faculdade realizou o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas. É co-fundador da Galeria Painel, co-fundador e membro do colectivo Rua do Sol sediado no Porto. Foi responsável entre 2016 e 2022, conjuntamente com Francisco Babo e Joana Ribeiro pelo Café CCOP, café e espaço de programação. Juntamente com Rick Lins fundou e dirige o Cabaré Brutal. No seu trabalho artístico tem vindo a desenvolver propostas que abordam questões relacionadas com o mundo laboral, nos trabalhos mais recentes tem vindo a questionar o conceito de produção artística e da sua valorização. Nasceu em Braga, em 1986, vive e trabalha na cidade do Porto.
    Artistas: Albert Allgaier, Didático Obscuro (Luísa Abreu e Maria Bernardino), Fabíola Fernandes, Fernanda Côrtes Antunes (Jaçi Los Angeles), Pisitakun Kuantalaeng, Regina Guimarães, Sara & André, António Olaio com Manuel Guimarães e João Baeta
    Direção Artística e Produção: José Oliveira
    Gestão de Projecto/Produção: Mariana Vitale
    Direção e Chef de Cozinha: Rick Lins
    Direção Técnica / Técnico de Som: João Maya
    Cenografia: Patrícia Pescada
    Figurinos e Apresentação: Svenja Tiger
  • Carnaval Atonal

    Carnaval Atonal

    Luiza LeitĆ£o e Pierre Pierre Pierre

    Inspirados nos blocos de carnaval do Rio de Janeiro, o projeto "Carnaval Atonal" tem a intenção de criar uma banda itinerante que cruza músicos e não músicos. Formada por um grupo de pessoas de diferentes idades e contextos, "Carnaval Atonal" usa a música experimental e as artes plásticas como veículos para a colaboração, criação e celebração. 

    Luiza Leitão (Rio de Janeiro, 1992) iniciou seus estudos artísticos em 2011 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) onde manteve-se como aluna e colaboradora até 2013. Em 2012, começa seu percurso académico na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o curso Desenho Industrial-Projeto de Produto, e em 2014/15 frequente a ELISAVA School of Design, em Barcelona, ao abrigo do Programa Ciências Sem Fronteiras. Em 2017 muda-se para o Porto onde conclui a licenciatura em Artes Plásticas - Escultura na FBAUP. Com uma pesquisa que busca propor vida em objetos de naturezas múltiplas, nunca há uma peça verdadeiramente estática no seu trabalho. A interdisciplinaridade e o objeto performativo estão frequentemente em jogo nas suas criações.

    Pierre Pierre Pierre (1986) é um artista sonoro autodidata interessado em eletrónica e situações disfuncionais. Trabalha com eletrónica feita à mão, aparelhos hi-fi comuns e baratos e software de codificação de síntese áudio. O seu trabalho foi apresentado ao longo dos anos em França, Portugal, Indonésia, Japão, Bélgica, e publicado por Amateur, Fougère musique, Biome Tapes. Foi membro de Cable#, festival de música experimental, e de Mire, coletivo e organização de cinema experimental, em Nantes, França. Com o coletivo La Méandre e a companhia Veículo Longo, PPP participa em espectáculos e projectos para o espaço público. Como membro do coletivo informal Concerts Dispersés, está envolvido na organização e encontros e espetáculos informais no centro de França. Através de 50hz PPP organiza eventos em torno das artes experimentais em vários locais. 
    Produtora e Diretora Artística: Luiza Leitão
    Produção e Mentoria: Pierre Pierre Pierre
    Designer: Isadora Gonzaga
    Registo Audiovisual: Larissa Lewandsoki
    Registo Fotográfico: Carlos Campos
    Artistas: Francisco Aguiar, Inês Tartaruga Água, Rebeca Letras, Nani, Vasco Alves e Svenja Tiger  
  • DRAMA & FƚRIA | BARBƁRIE

    DRAMA & FƚRIA | BARBƁRIE

    Raquel S. / Noitarder

    DRAMA & FÚRIA | BARBÁRIE é uma sala de leitura da "Antígona", de Sófocles. A instalação é activada performativamente e questiona o acto de ler, a pertinência dos textos clássicos e a saturação de análises, encenações, traduções e estudos que assombram estes textos. 

    Raquel S. (Monção, 1986) é dramaturga e encenadora e trabalha a partir do Porto. Estudou Filosofia e Estudos Literários, Culturais e Interartes. Começou o seu trabalho no TUP e, em 2018, fundou a estrutura artística Noitarder, onde estreou "Longe", "amor.demónio", "Ruído", "Cadernos de" e "DESCANSAR". Foi uma das dramaturgas selecionadas na École des Maîtres 2020, onde escreveu "CARNE". Também escreve para outras estruturas e artistas, faz apoio dramatúrgico, escreve textos não teatrais e dá aulas de dramaturgia. Neste momento, prepara o projeto "Hei-de reparar".
    Uma instalação performática de Raquel S.
    Interpretação: Joana Mont’ Alverne e Maria Inês Peixoto
    Composição Musical e Desenho de Som: Rui Lima e Sérgio Martins
    Apoio à Concepção e Realização Plásticas: Ângela Rocha
    Apoio à Criação de Luz: Tiago Silva
    Direção de Produção: Inês Maia | Pé de Cabra
    Um projeto Noitarder – Associação Cultural 

    Imagem: Marie Spartali Stillman - Antigone from Antigone by Sophocles (MeisterDrucke-180781)
  • Etceteras Festival Feminista de Design e EdiĆ§Ć£o 2025 ā€” Editar o Passado, Coletar o Presente, Projetar o Futuro

    Etceteras Festival Feminista de Design e EdiĆ§Ć£o 2025 ā€” Editar o Passado, Coletar o Presente, Projetar o Futuro

    Geanine Vagas Escobar, Isabel Duarte e Nina Paim

    "Etceteras Festival Feminista de Design e Edição 2025 — Editar o Passado, Coletar o Presente, Projetar o Futuro" celebra o circuito da publicação feminista, especialmente as iniciativas comunitárias de grupos marginalizados, mulheres, pessoas racializadas, LGBTQIA+, migrantes e outras identidades historicamente excluídas. A programação de três dias contará com uma oferta diversificada de atividades artísticas, assim como uma Feira do Livro. Busca-se proporcionar maior acessibilidade e inclusão através de atividades em português, inglês, espanhol, e a interpretação em Língua Gestual Portuguesa. 

    Geanine Escobar é uma ativista cultural e acadêmica, especializada em preservação do patrimônio e representação de grupos marginalizados. Com vasta experiência em museus comunitários e coletivos, Geanine investiga estratégias para promover direitos de grupos minoritários através de arte, digitalização de arquivos e narrativas decoloniais. Além disso, fez parte de equipes técnicas do Museu Comunitário Treze de Maio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e do Museu Afro-Brasileiro na Bahia. Co-fundadora do Coletivo Zanele Muholi de Lisboa, atuou como curadora das exposições coletivas “Corpos que falam” e “Diversidade, género e sexualidades” no Espaço de Ação Comunitária GAZUA. Atualmente, investiga estratégias de micropolíticas através dos usos artístico-políticos dos arquivos digitais, dos mapas culturais e de contra-narrativas decoloniais como possíveis ferramentas teórico/práticas de reivindicação dos direitos da população negra, afrodescendente, imigrante e LGBTQIA+. Publicou artigos, apresentou trabalhos, co-curou exposições e participou de eventos acadêmicos, artísticos e comunitários no Brasil, em Portugal, no Reino Unido (Universidade de Cambridge), Estados Unidos (Universidade Tulane) e País Basco, na Espanha (Universidad de Deusto). É Doutoranda em Museologia pela ULisboa e Doutoranda em Estudos Culturais pela Universidade de Aveiro. Atualmente, é Coordenadora do Grupo de Estudos “Sociomuseologia e Interseccionalidade: Género, Raça e Classe” (Somus-Interseccional) no âmbito da Cátedra UNESCO Educação, Cidadania e Diversidade Cultural. Além disso, faz parte do Coletivo Epifania. Em 2023 foi produtora do festival Etceteras e na edição de 2025 lidera a equipe curatorial.
    Organização e Curadoria: Geanine Vagas Escobar, Isabel Duarte e Nina Paim
    Catering: Karina Ramos
    Design gráfico: Joana & Mariana
    Produção e Logística: Associação Cultural Calote Esférica  
  • FISSURA

    FISSURA

    Pedro Vilela / TREMA!

     A famigerada transição “lenta e gradual” do regime ditatorial brasileiro parece ter deixado mais fissuras do que as últimas décadas fizeram acreditar. Em Portugal, deparamo-nos com uma expressiva votação da extrema direita nas últimas eleições. O projeto "FISSURA" parte das conexões e diferenças internas ao campo conservador dos dois países, em busca de compreender como certas figuras políticas da atualidade tendem a aparecer sempre como uma espécie de renascimento fantasmagórico do passado, inexplicável e quase absurdo.

    Pedro Vilela é um artista brasileiro, residente na cidade do Porto. Doutorando em Educação Artística pela Fac. de Belas Artes do Porto, Mestre pela Univ. Federal da Bahia (2016-18) e licenciado pela Univ. Federal de Pernambuco (2002-06). Investigador ligado ao Instituto I2ADs. Encenou, em 2011, O Canto de Gregório (76 récitas, 12 capitais); Viúva, porém honesta (363 récitas, + de 70 mil espectadores, 57 cidades brasileiras e 05 internacionais) e Luiz Lua Gonzaga (80 récitas, 30 cidades), ambos em 2012, à convite da Fundação Nacional das Arte (FUNARTE); em 2017, Altíssimo (45 récitas, 8 cidades); e em 2018, Terrorismo (60 récitas). Em Portugal criou para o programa Cultura em Expansão o espetáculo-percurso TRAVESSIA, em 2021, a partir do depoimento de 50 imigrantes brasileiros que viviam no Porto, estreou FIGUEIREDO em 2022, obra que tem circulado em mais de 07 países, sobre o genocídio indígena no Brasil durante a ditadura militar, e GRANDE NELSON, em parceria com o maior nome das artes cênicas boliviana, Diego Aramburo, em 2023. Premiado pela Associação de Produtores de Artes Cênicas como melhor encenador, por Viúva (2013) e Terrorismo (2020). Foi escolhido pela revista Antro Positivo (2013) como um dos principais encenadores do Brasil. Integrou o WEYA – World Event Young Artist (2012) em Nottingham (UK) e o Programas Mommetum e INResidence, à convite do British Council Edimburgo e da Câmara do Porto, respectivamente em 2018. É idealizador e coordenador editorial da TREMA! Revista de Teatro e crítico colaborador da Revista Continente. Como curador, assina o TREMA! Festival, em Recife, e a Central Eléctrica, espaço na zona de Campanhã, conjuntamente com todos os ciclos realizados neste espaço, com destaque para o VOLTS – Encontro Internacional de Artes Performativas. Na cidade do Porto colabora recorrentemente com estruturas como Circolando, Teatro Experimental do Porto e FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.  
    Criação e Performance: Pedro Vilela
    Dramaturgia: Alexandre Dal Farra
    Criação Visual: Thiago Liberdade
    Produção: Mariana Rusu
    Realização: TREMA! Associação Cultural 
  • HĆ” gente na Via-Arquitetura da CP, hortas e jardins

    HĆ” gente na Via-Arquitetura da CP, hortas e jardins

    Carla Filipe

    "Há gente na Via-Arquitetura da CP, hortas e jardins" é o segundo volume de uma coleção de livros de artista dedicada ao registo fotográfico em torno do universo ferroviário, da autoria de Carla Filipe, desde o ano de 2005 até ao presente. Neste segundo volume, o núcleo fotográfico selecionado incide na arquitetura e a sua relação com os jardins e hortas, evidenciando as hierarquias subjacentes. As fotografias serão acompanhadas por textos de diferentes autores, desde Carla Filipe, a Post Brothers, Vincent Katz e Ana Rute Faísca, seguindo uma metodologia de metalinguagem que abre um campo de reflexão a partir das imagens criando novas significados discursivos. O arquivo contruído para esta publicação segue uma abordagem paralela à Museologia Ferroviária, documentando diversos fenómenos que a autora considera importantes e que não são contemplados na museologia.

     

    Carla Filipe (1973) vive e trabalha no Porto. Artista plástica formada em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2001) e mestre em práticas artísticas contemporâneas (2007) pela mesma instituição. Das inúmeras exposições individuais destacam-se “In my language i am independente “Museu de Serralves, Porto (PT) 2023; “hóspede” Villa Arson, Nice (FR) 2022; “Confissões de uma baptizada” Centro de artes do Arquipélago, S. Miguel, Açores (PT) 2022; “da cauda à cabeça” Museu Berardo, Lisboa (PT), 2014. Das inúmeras exposições coletivas destacam-se “Incerteza Viva”, 32o Bienal de S. Paulo (BR) 2016; “Mom, Am I Barbarian” 13.ª Bienal de Istambul (TR) 2013; Bienal Manifesta 8 –Região de Múrcia em diálogo com Norte d ĢÁfrica, Múrcia e Cartagena (ES) 2011.
    Conceito: Carla Filipe
    Textos: Vicent Katz, Post Brothers, Carla Filipe e Ana Rute Faísca
    Design: Carla Filipe e Gonçalo Sena
    Coordenação Editorial: Nuno Ferreira de Carvalho
    Editora /distribuição:Editorial Concreta, Valencia , Espanha
    Divulgação: SPEAK- comunicação e Design

  • ivu'kar

    ivu'kar

    GRILO

    "ivu’kar" é uma performance sobre o subliminar, o invisível e a eternidade. Baseado numa interação poética, sonora e gestual entre o autor, G e a sua mãe, "ivu’kar" é uma ficção do real, um arquivo das coisas invisíveis que mapeam em conjunto. Numa altura da vida em que mudaram de papéis de cuidadores, onde experimenta ser a mãe e ela o filho, interessa-lhe perguntar que mecanismos subliminares contribuem para a criação das nossas identidades, expectativas e abstrações do real. "ivu’kar" desenvolve-se em torno de uma linguagem imaginária, plástica, sonora e simbólica. É sobre o infinito, a mãe, o filho, o pássaro, o tempo, a língua, a irmã, o espanto, o riso, o choro, a esfera, a linha e o sempre.

     Interessado nas linguagens do absurdo e do espanto, GRILO trabalha como artista sonoro, performer, compositor, poeta e letrista. Colabora com coletivos ligados à dança, ao teatro, ao cinema e à ópera e como criador foca-se em projetos que cruzam as disciplinas da poesia, música, interpretação e movimento. Colaborou em mais de uma dezena de álbuns, enquanto pianista, compositor e letrista. 
    Conceção, Performance e Música: GRILO
    Apoio à Criação, Olhar Exterior: Maria José
    Apoio ao Movimento: Inês Campos e Jo Castro
    Apoio à Língua Gestual: Sofia Soares
    Cenografia: Pedro Azevedo 
    Desenho de Luz: Diogo Mendes
    Desenho de Som: Quico Serrano 
    Apoio à Pesquisa: Mafalda Araújo 
     
  • Lost Causes

    Lost Causes

    Tiago Antero + JoĆ£o Manuel Miranda

    Lost Causes procura realçar uma faceta inquietante e deslumbrante da arquitetura ao apresentar uma coleção de projetos no território português, não construídos, que foram submetidos a concursos e cuja condição não vencedora os torna 'invisíveis'. Ideias esquecidas e circunscritas que não só revelam uma prática de trabalho intenso e subvalorizada como também a intrincada interação entre a visão artística, o potencial espacial e as restrições da realidade sobre o tema 'habitação'. Estas visões não concretizadas, muitas vezes nascidas de períodos de trabalho intenso, possuem, ao sabor do mistério da possibilidade, um fascínio inegável – digno de ser 'celebrado' – e agora, reunidas numa publicação. No fundo, a intenção demonstra-se como uma evidente pertinência e intitula-se que não há, verdadeiramente… Causas Perdidas (=Lost Causes). 

    Tiago Antero é arquiteto e fundador do ATA Atelier (2021). O ATA Atelier foi finalista do prémio Début da Trienal de Arquitetura de Lisboa (2022) e shortlisted no European Union Prize for Contemporary Architecture – Mies van der Rohe Awards (2024). João Manuel Miranda é arquiteto e co-fundador do workshop internacional CASA (2019). É investigador do CEACT/UAL e desenvolve o doutoramento em Arquitetura Contemporânea na UAL, com um bolsa de mérito atribuída pela própria instituição (2023). 
    editor & equipa artística: Tiago Antero
    editor & equipa artística: João Manuel Miranda
    gestão administrativa & financeira: ATA Atelier
    identidade visual & design gráfico: Non–Verbal Club
    publicação & editora: Circo de Ideias

    Imagem: Álvaro Siza, página do Caderno 77, 1981 (Fonte: Drawing Matter) 
  • Montanha

    Montanha

    AndrĆ© Gomes, JoĆ£o Sarnadas, Nuno Oliveira e Tito Silva

    "Montanha" é um projeto editorial de um disco de originais em vinil, que se complementa com a criação do espetáculo para a sua apresentação. Será editado pela Favela Discos, com promoção e distribuição mundial física e digital. O projeto pressupõe a edição de objetos musicais artísticos opostos à lógica mercantil e a exposição desta nova música a mercados de nicho, reforçando a sua presença no panorama musical mundial e semear a valorização e independência na cidade do Porto.

    Montanha é um projeto musical de experiências pop e não-pop fundado em 2009 por André Gomes, João Sarnadas, Nuno Oliveira, e Tito Silva. Lançou em 2013 o seu primeiro EP homónimo, e entrou quase de imediato em hiato público. Em privado continuaram a explorar a sua linguagem e a documentar o seu processo, que se tornarão em Montanha, a estreia em LP e o primeiro volume de uma trilogia.
    Músico e Gestor de Projeto: João Tito Silva
    Músico e Gestor de Edição: Nuno Oliveira
    Músico e Gestor de Comunicação: João Sarnadas
    Músico e Gestor de Distribuição: André Gomes
    Técnico de Som, Mistura e Masterização: Rafael Silva  
  • Morrer em casa, sozinha

    Morrer em casa, sozinha

    Sofia Santos Silva

    “Morrer em casa, sozinha” é um espectáculo que reflete sobre a realidade da marginalização dos idosos em Portugal, procurando apresentar as complexidades e desafios enfrentados por este grupo social vulnerável numa sociedade capitalista que o tende a desumanizar cada vez mais. Ao mesmo tempo, aborda a temática dos cuidadores informais, famílias que atravessam dificuldades psicológicas, emocionais e físicas perante a falta de apoio social e dificuldade financeira no compromisso de cuidar de alguém que se aproxima da morte. O espetáculo é um convite à dinâmica de uma família, representada por diferentes gerações, que tenta resistir às dificuldades económicas por cuidarem de alguém que destabiliza a sua própria estrutura familiar. Os traumas individuais e familiares serão colocados em análise, identificando diferentes visões e ideologias sobre o cuidado de um idoso como oportunidade de construção de pontes que compreendem as várias necessidades e preocupações de todos os envolvidos dentro de um contexto familiar. Ao mesmo tempo, perspectivam diferentes pontos de vista na sua relação com o envelhecimento e a morte integrados num estado social de abandono.
    Acima de tudo, o espetáculo é um despertar do cuidado humano e o reconhecimento de quem o pratica, é o recusar do silêncio antes do silêncio final.
     

    Nasceu no Porto, em 1993. Frequentou o Conservatório de Música do Porto, concluindo o 6.º grau em Flauta Transversal e o Preparatório em Canto Lírico. Iniciou a sua formação enquanto atriz na Academia Contemporânea do Espectáculo, Porto e licenciou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa. Em 2015, foi uma das selecionadas para o Laboratório de Escrita para Teatro do Teatro Nacional Dona Maria II, que surgiu integrado num programa de apoio e incentivo a novas dramaturgias portuguesas. Em 2017, escreveu a peça “Uma Frida”, e em 2019, foi um dos espetáculos escolhidos a integrar o ciclo recém- nascidos do Teatro Nacional Dona Maria II. Integrou o Colectivo Retorno, da qual foi uma das fundadoras, escrevendo os espetáculos “Nina, Nina” e “A Nossa Primavera”. Em 2021, colaborou como intérprete no espectáculo “Carta” de Mónica Calle, estreado no Teatro Nacional Dona Maria II, com digressão internacional em Valência e Antuérpia. Atualmente, desenvolve criações autorais dentro da sua estrutura artística Ceptro, desenvolvendo em 2020 o espetáculo “Anne Solo (Before+After)”. Em 2021, foi a vencedora da 4a edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, iniciativa do TNDM II, CCVF, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato, com o projecto “Another Rose” que se encontra ainda em circulação nacional. Em 2023, integrou como intérprete o espetáculo “Cidades de Bronze” da Visões Úteis e desenvolveu o seu primeiro projeto musical com o EP “Melancholia”. Em 2023, foi a dramaturga portuguesa convidada para representar o programa “Dramaturgias Itinerantes” uma colaboração institucional entre ESMAE, Instituto Camões e a Escola Superior de Arte Dramática da Galiza. Participa regularmente nos espetáculos de teatro do musical da AM LIVE. 
    Criação e Texto: Sofia Santos Silva
    Interpretação: Beatriz Baptista, Luís Duarte Moreira e Nuno Martins
    Produção Musical e Sonoplastia: FOQUE
    Espaço Cénico e Figurinos: Sílvia Rocha (AHCOR)
    Desenho de Luz: Renato Marinho
    Produção Executiva: Mário Sarmento de Oliveira
  • Path Loss

    Path Loss

    Ana Resende

    Path Loss é um projeto de investigação artística que explora o conceito de ausência, não como um sentimento de perda física, mas como a possibilidade de existências invisíveis fundamentais. A ocorrência de fenómenos naturais, tais como evaporação, fusão e condensação, é manipulada e provocada a partir do uso de tecnologias artificiais que agem sobre a água nos seus diferentes estados. Nestes processos, a materialização de substâncias voláteis ou dissolvidas, revelam presenças físicas com potencialidades escultóricas. O projeto propõe uma ideia de matéria atemporal — ausência de tempo —, que procura a presença de vestígios interligados e em sequência desde a origem do Universo até aos nossos dias, inicialmente pela formação geológica de um lugar e atualmente pela consequente interferência e determinação das culturas que nos constituem.

    Ana Resende (Porto, 1997) licenciou-se em Artes Plásticas na Gerrit Rietveld Academie (NL), onde iniciou a sua prática artística em torno do conceito de ausência enquanto matéria. Esta noção de ausência manifesta-se em perceções sensitivas humanas, emoções e carências que são expressas nas suas obras pela tomada de consciência da matéria invisível. Este processo tem encontrado forma em esculturas e instalações que relacionam fenómenos naturais, tais como a transformação dos estados da água através da temperatura, com tecnologias que propiciam artificialmente essas mesmas alterações. Ao longo dos últimos anos, desenvolveu projetos e participou de exposições em países como a Suíça, França, Holanda e Brasil e publicou “The Possibility of Nothingness and The Pressure of Touch”, um trabalho teórico que se debruça sobre a corrente artística e filosófica “New Materialism”, onde extende as margens das suas histórias, memórias e desejos, assumindo uma postura crítica e ativa em relação a temáticas da teoria queer e feminista.
     
  • Reflexo de Adorar

    Reflexo de Adorar

    Mariana CalĆ³ e Francisco Queimadela

    "Reflexo de Adorar" é um projeto artístico de Mariana Caló e Francisco Queimadela que terá lugar na Casa do Campo Pequeno no Porto. Através de uma residência de criação, a dupla pretende dar continuidade à sua investigação teórica sobre cor, a utilização da velatura, de véus, espelhos e aberturas na pintura para a criação de imagens de desejo e revelação, partindo de uma compilação de materiais e imagens que se relacionam com ideias de veneração, culto, adoração, amor, devoção, prazer, em diversos contextos da historia de arte, da mitologia e cultura contemporânea. As obras resultantes deste trabalho serão apresentadas numa exposição pública, que integrará trabalhos anteriores dos artistas, muitos dos quais inéditos no Porto. Esta exposição será uma oportunidade para explorar e dar continuidade aos princípios de experimentação visual e espacial que caracterizam a prática artística de Mariana Caló e Francisco Queimadela, aoA estabelecer um diálogo com o espaço arquitetónico da Casa do Campo Pequeno, transformando as suas salas em espaços etéreos de cor, luz e movimento.

    Mariana Caló e Francisco Queimadela licenciaram-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e colaboram enquanto dupla desde 2010. A sua prática é desenvolvida através de um uso privilegiado da imagem em movimento tanto através da realização de filmes, como na interseção com ambientes instalativos e site-specific, em conjugação com desenho, pintura, fotografia ou escultura. O interesse pelo diálogo entre o biológico, o vernacular e o cultural são elementos recorrentes no seu trabalho artístico. As suas exposições mais recentes incluem: Norte Silvestre e Agreste, Galeria Municipal do Porto (2023); 13.a edição do prémio Ama- deo de Souza-Cardoso, MMASC (2023); RIZOMA Kindred Spirit (2023); #SLOW #STOP... #THINK #MOVE, Fidelidade Arte (2023); “Foreign Affairs”, CAC + Ygrec (Paris) (2022); “Flor Fantasma”, CAV, (2022); “Dobra Sol”, NO·NO Gallery, Lisboa (2022); 34th Bienal de São Paulol, “Faz escuro mas eu canto”, (2021) “A trama e o círculo”, Berlinische Galerie / IBB- -Video Space, Berlim (2020); “Corpo Radial”, Galeria Boavista, Lisboa, (2020); “Rudimental”, Solar - galeria de arte cinemática, Vila do Conde (2019); “Meia-Noite”, Cinzeiro 8, MAAT, Lisboa (2019); “Habitantes de habitantes” (Museu Nacional Soares dos Reis, 2017; Kunsthalle Lissabon, 2016); “O livro da sede” (Museu de Serralves, 2016).
    Artistas e Mentores do Projeto: Mariana Caló e Francisco Queimadela

    Créditos Fotográficos: Dinis Santos / Galeria Municipal do Porto
  • SE ESTAS PEDRAS FALASSEM

    SE ESTAS PEDRAS FALASSEM

    Maria Trabulo

    SE ESTAS PEDRAS FALASSEM aborda a destruição do património em conflitos em curso, focando-se na Síria, onde o património cultural tem sido fortemente visado desde 2011, com milhares de artefactos desaparecidos provenientes de coleções de museus do país. Neste contexto, o projeto de investigação focar-se-á na particularmente trágica história do Museu de Raqqa situado a norte da Síria: destruído pelo Daesh durante a ocupação da região de Raqqa (2013-2017), resultando na quase perda de 90% da sua coleção e arquivos.
    Esta investigação, enriquecida pela documentação de expedições arqueológicas e manuscrita recolhidas no arquivo Syrian Heritage Archive, e pela recolha de memória oral junto dos (ex-)trabalhadores do museu de Raqqa e de arqueólogos que escavaram os objetos desaparecidos visa reconstruir a memória da colecção perdida do museu de Raqqa na forma de um novo conjunto de trabalho artístico e devolvê-la à sua comunidade.

     Artista visual e investigadora sediada no Porto. A sua prática multidisciplinar estende-se das artes visuais às áreas da história, ciência e tecnologia. No seu trabalho dialoga através de instalações, escultura, pintura, vídeo, desenho, som e fotografia. Os temas que informam a sua prática artística são a memória, a história, o património cultural e a realidade sociopolítica.
    Créditos Fotográficos. Deutsches Archaeologisches Institut
  • A Leste 2024/2025

    A Leste 2024/2025

    A Leste

    A programação da A Leste para 2024/2025 caracteriza-se por uma necessidade de refletir, através da prática artística, sobre formas diferentes de ser e viver juntos, de criar pontes, num mundo que nos quer cada vez mais separados. A abordagem da prática curatorial como processo criativo, metodologia de investigação e estratégia crítica vem reforçar a interconexão entre diferentes tipos de práticas e de propor uma transgressão das fronteiras disciplinares. Por isso, serão privilegiadas as práticas colaborativas, com um grande ênfase na partilha e dar maior destaque e importância a projetos que pensem o coletivo, em coletivo. 

    A Leste é um espaço independente de produção cultural e artística que se assume como um lugar de experimentação transdisciplinar e pensamento crítico no qual convergem diferentes formas de experiência e conhecimento; um lugar onde podemos partilhar os anseios, desejos e inquietações que dão forma às nossas práticas artísticas, discutir possibilidades e impossibilidades poéticas e políticas, e direcionar a atenção para ações transformativas do mundo que nos rodeia. 
    Direção Artística / Curadoria:  Leonor Parda 
    Produção / Acompanhamento de Projetos: Fernanda Cortes Antunes 
    Design / Comunicação: Pisitakun Kuantalaeng 
  • Sonoscopia - ProgramaĆ§Ć£o 24/25

    Sonoscopia - ProgramaĆ§Ć£o 24/25

    Sonoscopia

    Para 2024/2025, a Sonoscopia propõe programação regular no seu espaço, assente em cinco tipologias interligadas, mas objetivos distintos. Uma parte significativa da programação é dedicada a concertos de música exploratória, enquadrados no ciclo regular Microvolumes que se iniciou no ano de 2004, e no festival de música experimental No Noise, efetuado desde 2015. A restante programação inclui um encontro anual sobre som, música e ruído – Som Desorganizado, assim como um conjunto de oficinas, sessões de formação e instalações sonoras. 

    Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projectos artísticos e educativos, centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos transdisciplinares. Desde a sua criação, em 2011, produziu mais de 700 eventos, criações artísticas, atividades pedagógicas e publicações. Esteve presente em cerca de 20 países europeus, bem como em geografias tão distantes quanto os Estados Unidos, Líbano, Japão, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Chile, Uruguai, Colômbia e Curdistão Iraquiano. Das suas criações destacam-se os projectos Phonambient, INsono, Phobos - Orquestra Robótica Disfuncional, Phonopticon e Máquina Magnética. Em Portugal, a Sonoscopia é parceira de entidades como a Fábrica das Artes/CCB, a Ágora empresa Municipal do Porto , a Fundação de Serralves, o Cineā€Teatro Louletano, o gnration e o Teatro de Ferro. Dispõe de um espaço localizado no Porto, com pequenos estúdios equipados e preparados para a conceção e produção de trabalhos criativos e científicos, residências e apresentações tendo acolhido centenas de artistas de todo o mundo. A Sonoscopia é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa - Cultura/Direção-Geral das Artes. 
    Programação e Direção Geral e Artística: Gustavo Costa
    Direção, Gestão, Produção e Mediação de públicos: Patrícia Caveiro
    Apoio à Programação e Formação: Henrique Fernandes
    Técnicos: Alberto Lopes e João Ricardo
    Assistente de Produção e Técnica, Comunicação: Vicente Mateus 
  • LaboratĆ³rio da Torre

    LaboratĆ³rio da Torre

    Cooperativa Laia

    O Laboratório da Torre define-se como um espaço de criação e de programação dedicado à prática expandida da imagem em movimento, essencialmente nos seus formatos analógicos. O espaço, que tem atividade de programação desde o início de 2022, pretende afirmar-se e consolidar-se como espaço sem paralelo em Portugal e na cidade do Porto na programação de imagem em movimento, filmes de artista e performances fílmicas. 

    A Laia é uma cooperativa dirigida à produção e à programação artística, nas suas formas mais livres de criação e de reflexão crítica e coletiva. Laia, que no calão comum significa da rua, sem raça ou classe, é uma expressão utilizada para conotar depreciativamente comportamentos coletivos criticáveis ou inqualificáveis. Dessa potência, fomentadora de novos olhares e estratégias de produção, alimenta-se a cooperativa, dedicando-se à produção artística e à realização de filmes de artista e experimentais, à facilitação de residências artísticas, bem como à exibição e à programação no campo das artes visuais. Neste contexto, a Laia e, através dela, o espaço do Laboratório da Torre, foram já apoiados pelo Europa Criativa da UE, num programa (o SPECTRAL) que liga uma rede de laboratórios geridos por artistas a nível europeu. As atuais cooperantes da Laia são Sofia Arriscado, Mónica Baptista e Rita Morais.  
     
  • TheSpaceInYourHead

    TheSpaceInYourHead

    DƍNAMO

    Articulando um projecto expositivo com um programa público, esta proposta toma como referência a exposição de Harald Szeemann Live in Your Head: When Attitudes Become Form (Works – Concepts – Processes – Situations – Information). Sendo exploradas as características físicas e espaciais da DÍNAMO bem como a sua expansão para os espaços envolventes, as obras inscrevem-se no espaço para o qual serão pensadas, conferindo-lhe um carácter transformador. Diálogo da obra com um espaço singular mas também com a história desse lugar, a arquitetura, a paisagem, as pessoas. A aproximação entre a comunidade de artistas nacionais e internacionais, permitirá estabelecer relações de instabilidade e/ou complementaridade, autonomia e/ou divergência, assim potenciando a criação de trocas subtis que podem nascer entre obras, artistas e espaços. 

    A DÍNAMO dedica-se à exposição, debate e publicação de projetos artísticos individuais e coletivos, interagindo com a comunidade artística nacional e internacional. Privilegia a aproximação das obras ao potencial nómada e intempestivo do espaço expositivo. Com uma história recente, a programação apresentada até à data centrou-se em projetos que resultaram do convite direto a artistas e curadores nacionais e internacionais.
    Programação: Eduarda Neves
    Produção e Comunicação: ESAP/CESAP
    Design: Luís Sousa Teixeira 
  • PROGRAMAƇƃO SISMƓGRAFO 2024/2025

    PROGRAMAƇƃO SISMƓGRAFO 2024/2025

    SismĆ³grafo

    Em 2024, para celebrar dez anos de programação, o Sismógrafo propõe o mote “10 voltas ao Sol”, apelando à memória da última década, mas também às energias para a década vindoura numa programação que continuará a captar as trepidações do nosso tempo, a intuir os futuros e os mais intensos movimentos da arte, a pensar globalmente contra a guerra, o colonialismo, a exploração do trabalho, a degradação ambiental e a espoliação da natureza, o patriarcado e a discriminação de género. Uma programação capaz de voltar a ler, uma e outra vez, a própria história. Volta-se para o futuro. 

    O Sismógrafo é um espaço independente programado pela associação cultural sem fins lucrativos Salto no Vazio. Desde 2014, o Sismógrafo tem vindo a produzir centenas de atividades públicas (grátis), num programa contínuo de exposições de artes visuais, iniciativas ligadas à performance, à música experimental, à literatura e ao pensamento, envolvendo largas dezenas de criadores, procurando sempre um equilíbrio entre artistas emergentes e consagrados, tanto nacionais como internacionais. O espaço, com um horário de abertura ao público de Quarta-feira a Sábado, das 15h às 19h, acolhe visitas regulares às exposições, bem como conversas com os artistas, numa lógica de aproximação e diálogo com a comunidade. Neste sentido, é de realçar o trabalho levado a cabo pelo nosso programa público que organiza workshops, visitas guiadas e atividades com escolas. Salientamos, também, o programa editorial, com a publicação de catálogos, serigrafias, livros de artista (como, por exemplo, Priscila Fernandes e João Pedro Trindade) e, resultante do nosso ciclo anual de conferências, os livros da coleção Imagens de Pensamento (como os de João Barrento ou da artista norte-americana R. H. Quaytman). 
    A equipa do Sismógrafo é composta por: Emídio Agra, Rodrigo Camacho, Susana Camanho, Pedro Huet, Maria João Macedo, Hernâni Reis Baptista, Sara Rodrigues, Rita Senra, João Pedro Trindade

    Créditos Fotográficos: "Um fogo" de Ruben Santiago 2023 ©Sismógrafo
  • Primordia Initiation

    Primordia Initiation

    Kunsthalle Freeport

    O conceito de transformação dentro de um continuum servirá como ponto de partida concetual para a série de exposições proposta. Isto deverá permitir o desenvolvimento de uma variedade de investigações artísticas, de modo a apresentar perceções individuais do processo de transformação. O ato de mudança, com um enfoque implícito na perceção e subjetividade femininas, será realçado e tematizado nas suas múltiplas manifestações, sem se limitar explicitamente a um tema específico. Primordia Initiation utilizará a função e a responsabilidade implícita da arte e o seu potencial transformador introspetivo no (necro)capitalismo patriarcal para interrogar as relações e os processos através dos quais as representações comuns da narrativa principal são produzidas, vistas, valorizadas e partilhadas.

    Kunsthalle Freeport é um espaço nómada gerido por artistas, fundado por Alisa Heil em 2017. A Kunsthalle Freeport tem como objetivo construir e manter pontes de relações de parentesco e irmandade que atravessam as fronteiras nacionais, a fim de permitir um intercâmbio vibrante de ideias e manifestações artísticas, apesar da dinâmica do poder patriarcal. Kunsthalle Freeport esforça-se por ser aberta e reactiva à cultura cruzada vital do nosso mundo globalmente integrado e visa estabelecer um espaço seguro para diálogos no âmbito do discurso da arte contemporânea. 
     
  • CASYTA

    CASYTA

    Pedreira

    CASYTA é um programa focado no pensamento das dinâmicas de partilha de espaço (público/privado) íntimo (em comum e no individual) e na concretização de redes de apoio, onde se convida a experimentar, a (des)construir e a sustentar novas formas de formalizar, de viver e de pensar a vida contemporânea, particularmente no espaço urbano. CASYTA propõe a diferentes artistas e coletivos a condução de diferentes encontros para a experimentação e criação conjunta em torno destes conceitos. A Pedreira continua a acreditar numa programação baseada em pedagogia ao invés de se posicionar enquanto espaço expositivo, por sentir que esta é uma vertente que engloba e responde com mais efetividade às preocupações das linhas programáticas a que se propõe. 

    Pedreira é uma plataforma artística de criação e partilha, um manifesto de energização coletiva que vai para além do seu espaço físico em Campanhã. O projeto existe enquanto estrutura colaborativa de programação artística e curadoria, plataforma de residências e laboratórios radicais, que se propõe a estimular a criação num espectro independente. Considerando a experiência e a experimentação colaborativa como metodologia basilar de criação, característica inerente à gênese do projeto, a Pedreira constroi-se a várias mãos, afastando-se de desígnios formais. As metodologias constroem-se através de cura, experimento, transfeminismo, lazer, empoderamento, destruição das certezas binárias, entreajuda, ofícios, som, práticas ancestrais, partilhas radicais e práticas do fracasso. Um "espaço-casyta", plataforma e coletivo que coloca em sinergia diferentes visões, criando: experiências imersivas e de pedagogia radycal, utopias e ficções paralelas, que questionam a realidade e a individualidade. Criada em 2020 para alargar o espaço ao pensamento hacker trans-feminista para a comunidade LGBTQIAPN+ do Porto. 
    (CSA GRALHA)
    (Slim Soledade)
    (DESCULUNIZACIÓN)
    (Luan Okun) 
  • a PiSCiNA | ProgramaĆ§Ć£o 2024/2025

    a PiSCiNA | ProgramaĆ§Ć£o 2024/2025

    A PiSCiNA, lugar de partilha e urgência, é coordenada por três mulheres: Eduarda, Lea e Maria. Juntas, propõem-se ao maior desafio: conceber um espaço cultural livre e sem verdades absolutas. Criam um projeto de cooperação cultural através das artes performativas, pensando a cultura como lugar de encontros intermináveis e irreversíveis. A Piscina apresenta-se com uma programação jovem e irreverente. Em rede com outros projetos, a sua missão é dar lugar. Em 2024/2025, a Piscina terá quatro ciclos: Cápsula (apoio a artistas emergentes), Piscina Brava (performances), Piscina Talks (discussões) e Piscina Tapes (arquivo, vídeo e performance). Visa devolver à comunidade um espaço artístico na baixa do Porto, cruzando públicos e movimentos, promovendo uma comunidade criativa, contribuindo para o desenvolvimento cultural e social, e melhorando as condições de trabalho dos artistas.

    Coordenação de Programação: Maria Inês Silva
    Coordenação Executiva: Maria Eduarda Alves
    Coordenação de Comunicação: Lea Siebrecht
    Produção: Guilherme Afonso e Teresa Afonso
    Supervisão Técnica: Diogo Aguiar
    Ilustração: Ana Roque
    Design de Comunicação e Impressão: Leandro Alves e No Room Collective
    Produção Audiovisual: North Pro Studios e Paco Produtor
    Artistas Convidados como Intervenientes Ativos na Programação: Flávio Rodrigues, Sofia Santos Silva, Catarina Campos, Nala Revlon e Maria Leite
    Parceiros: Hotel Zero Box Lodge, Embaixada da Juventude, ACE, Napalm e Café Império
    Parceiro de Divulgação: Gerador e Oficina Zero 
    A Piscina abriu a 3 de setembro de 2022. No primeiro ano, ultrapassou todas as metas, devido à equipa fundadora e à procura da comunidade artística. Oferece um espaço para artes performativas no Porto, longe do institucional. Em doze meses, acolheu 9 performances, 5 workshops, 8 residências, 12 Descargas Jams, 6 Yolk Sessions, 14 eventos da Ballroom, 8 eventos multidisciplinares, 1 curso de Teatro e Dança e o programa Submergir. Recebeu mais de 1200 pessoas e 30 artistas. 
  • EUREKA!

    EUREKA!

    EspaƧo Porta-Jazz

    O projeto Eureka! é um ciclo de eventos comunitários e exploratórios sob a forma de um micro-festival que tem lugar numa tarde de domingo, no Espaço Porta-Jazz, com performances, oficinas e uma conversa orientada por um convidado de relevo, tudo sob égide de um tema único a cada sessão. Pretende suscitar a reflexão, o debate, a colaboração, a inspiração mútua, a ligação à academia, à ciência, à economia, o florescimento das artes, juntando participantes e público, em ambiente informal, com lugar a convívio, dando palco a projetos de natureza interdisciplinar e artistas nacionais e internacionais. As intervenções ocupam a totalidade do Espaço Porta-Jazz ao longo desse dia.  

     O Espaço Porta-Jazz fica na Praça da República nº 156, onde acontecem concertos de periodicidade semanal, de projetos nacionais e internacionais e jam session às sextas, promovendo uma sólida oferta de música ao vivo na cidade. É composto por um auditório, duas salas de ensaios, galeria multidisciplinar, um pátio exterior e jardim.
    Direção Artística: João Pedro Brandão, Nuno Trocado, Marcos Cavaleiro e Susana Santos Silva 
  • ProgramaĆ§Ć£o S.Victor 143A - 2024/2025

    ProgramaĆ§Ć£o S.Victor 143A - 2024/2025

    Lovers & Lollypops

    Um local capaz de acomodar diferentes níveis de atenção auditiva sem forçar um em particular e será a partir deste pressuposto que serão cerzidas as propostas que se relevam à programação do espaço S.Victor 143A. Através de diversas linhas programáticas que se materializarão por via de residências artísticas (Sessões Em Bruto), sessões de escuta, matinés de exploração sónica (OMNE) e celebrações da comunidade e vizinhança (Perímetro), serão definidas múltiplas cartografias que farão o mapeamento e construção da identidade de um espaço aberto ao bairro do Bonfim, à cidade do Porto e seus públicos. Ponto de encontro de artistas e audiências que procuram partilhar e experimentar novas ideias para repensar universos exploratórios, numa perspetiva abrangente, incorporando linguagens artísticas que se cruzam para criar algo novo e irrepetível. É, assim, endereçado o desafio a uma escuta profunda e atenta de sonoridades que abrem novos caminhos, exploram novas perceções do som e podem contribuir para a alteração de estados de consciência através de características como a repetição, a massa sonora e a canalização de frequências.

    Situado na Rua de São Victor 143A e com atividade programática desde 2020, este é um local afetivo e rizomático, que propõe a criação de ambientes imersivos e exploratórios. O seu futuro parte da interceção de várias ideias programáticas para propor o ênfase no ato na experiência de ouvir música - por oposição ao ato de criar que é, na maior parte dos casos, o foco da programação neste campo - através da criação de sessões duracionais, de escuta e laboratórios de experimentação sonora. Pretende-se, assim, abrir espaço à fruição de sonoridades que abram o ato de escuta a novas lógicas de narrativas livres assentes no diálogo interdisciplinar.
    Direção: Joaquim Durães 
    Programação: Márcio Laranjeira 
    Produção: Ângela Abreu e Silva 
    Agenciamento: José Gomes 
    Assessoria de Imprensa: Sara Cunha 
    Gestão de Redes Sociais: Carolina Ribeiro
  • RessonĆ¢ncias

    RessonĆ¢ncias

    Rua do Sol

    Ressonâncias apresenta-se como projeto de programação que contempla quatro exposições individuais, duas propostas de pesquisa e criação de longa duração, uma ocupação com ativação contínua e ainda um programa de quatro caminhadas na cidade Porto. Este formato multidisciplinar valoriza a apresentação pública mas também a pesquisa, criação e partilha através dos diferentes espaços do coletivo (Galeria do Sol e estúdios de trabalho) assim como através dos espaços disponíveis do parceiro CCOP (ringue exterior, auditório e polivalente). Expande-se assim o formato de inaugurações e exposição para uma programação mais elástica no espaço e no tempo - ressonâncias como potência de transmissão energética entre artistas e público, num fluxo contínuo que coloca o corpo no centro da pesquisa dos diferentes artistas convidados.

    O coletivo Rua do Sol desenvolve desde 2013 uma atividade constante de programação e intervenção artística na cidade do Porto. Inicialmente situado num antigo armazém da Rua do Sol, o colectivo está agora sediado no edifício do Círculo Católico de Operários do Porto (CCOP) onde se apresenta como uma plataforma para a criação e programação interdisciplinar. 
    Direção Artística/ Equipa: José Oliveira, Luísa Abreu, Gonçalo Araújo, Miguel Ângelo, Sílvia Sousa e Vitor Israel

    Artistas/Coletivos convidados: João Marçal, Hernâni Reis Baptista, Letícia Costelha, Sophia Cavalcante, Carla Filipe, Nuno Ramalho, Catarina Real, Beatriz Sarmento, Teresa Arêde e Francisco Babo, entre outros 
  • SONDA

    SONDA

    Rampa 125 - AssociaĆ§Ć£o Cultural

    A programação da Rampa responde a temáticas relacionadas com tópicos urgentes da atualidade social e política. As exposições de 2024-2025 desenvolvem-se sob o tema "SONDA- Prospeção de Práticas no Cruzamento entre Arte, Política e Ecologia" e reúne projetos expositivos que ecoam as seguintes linhas: (1) projetos artísticos críticos de políticas extrativistas que perpetuam o desregulamento planetário e extraplanetário, humano e não humano (mineração local, do Sul global, oceanos, e extraplanetária); (2) prospeção de conhecimento e práticas pedagógicas com base colaborativa, experimental, e assemblária, em resposta à atomização social e comodificação do conhecimento; (3) prospeção de narrativas decoloniais, perante a polarização social e ressurgimento dos populismos em termos globais. 

    Fundada em 2019, a Rampa desenvolve uma programação centrada nas artes visuais. Inspirada na história cosmopolita do Porto, a associação visa ativar a sua diáspora, religando-a à cidade, e promovendo a criação de pontes com outras cidades, de preferência em contextos de internacionalização. Através da sua programação, a Rampa tem dado oportunidades a criadores locais, mas também tem trazido projetos de artistas e comissários internacionais.
    Direção: Alexandra Balona, Nuno Coelho e Susana Gaudêncio

    Assistência de Sala: Mariana Vilanova

    Assistência Técnica: Marcelo Reis

    Design Gráfico: Atelier D'Alves

    Membros: Ana Clara Luz, Joaquim Moreno, Mariana Vilanova, Mário Moura, Nuno de Campos, Paula Parente Pinto, Sérgio Alves, Sérgio Rebelo e Vera Carmo