Plataforma Municipal de Apoio à arte contemporânea

Porto.

PLÁKA reúne projetos que consubstanciam a política municipal de apoio à prática artística contemporânea no Porto, dando forma às iniciativas Aquisições, Colectivos Pláka, Anuário, Criatório, Shuttle e Inresidence.
Mediando processos de criação, reflexão e investigação em diferentes territórios da arte contemporânea, constitui-se enquanto plataforma de síntese, e análise, de medidas de apoio a artistas e agentes culturais e da sua articulação com a política cultural do município.
A plataforma PLÁKA é uma iniciativa da Câmara do Porto, promovida através do Departamento de Arte Contemporânea da Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M.
 
  • EQUIPA

    Presidente da Câmara do Porto
    Rui Moreira

    Diretor Artístico
    João Laia
     
    Diretora Executiva
    Sílvia Fernandes

    Coordenador de Programação
    Nuno Rodrigues

    Gestora de Projeto
    Diana Geiroto Gonçalves

    Produtor Executivo
    Vítor Rodrigues

    Coordenador de Comunicação e Edição
    Tiago Dias dos Santos

    Comunicação 
    Diana dos Reis
    Hernâni Baptista
     
    Assistente de Direção Executiva
    Yoan Teixeira

    Assistente de Direção
    Cláudia Almeida


    ÁGORA — CULTURA E DESPORTO, E.M.

    Presidente do Conselho de Administração
    Catarina Araújo

    Conselho de Administração
    César Navio
    Ester Gomes da Silva

    Secretariado da Administração
    Hélder Roque, Liliana Santos

    DPO
    Filipa Faria

    Direção de Gestão de Pessoas, Organização e Sistemas de Informação
    Sónia Cerqueira (Diretora), Cátia Ferreira, Elisabete Martins, Francisca Alves, Helena Vale, João Carvalhido, Jorge Ferreira, Madalena Peres, Paulo Cardoso, Paulo Moreira, Ricardo Faria, Ricardo Santos, Rui Duarte, Salomé Viterbo, Sandra Pinheiro, Susete Coutinho, Vera Dias.

    Direção de Serviços Jurídicos e de Contratação
    Sérgio Caldas (Diretor), Andreia Sousa, André Cruz, Beatriz Radiche, Bebiana Pinho, Eunice Coelho, Francisca Mota, Luís Areias, Luís Brito, Márcia Teixeira, Márcia Teixeira, Marta Silva, Pedro Caimoto, Sofia Rebelo.

    Direção Financeira
    Rute Coutinho (Diretora), Alexandra Espírito Santo, Ana Paula Areias, Ana Rita Rodrigues, Fernanda Reis, João Monteiro, Manuela Roque, Monica Fernandes, Pedro Dinis, Sandra Ferreira, Sérgio Sousa, Sónia Pinto.

    Direção de Comunicação e Imagem
    Bruno Malveira (Diretor), Agostinho Ferraz, Catarina Madruga, Francisco Ferreira, Gina Macedo, José Reis, Maria Bastos, Mariana Rodrigues, Ricardo Alves, Rosário Serôdio, Rui Meireles, Rute Carvalho, Rute Fonseca.

    Direção de Manutenção
    Mário Rebelo (Diretor), Anabela Silva, André Gomes, Bruno Oliveira, Carlos Vieira, João Bastos, João Silva, João Garcia, João Moreira, Joaquim Soares, Francisco Choupina, Maria João Trindade, Miguel Ivo, Orlando Brito, Paulo Cunha, Rui Gouveia, Vitor Costa.
Porto.

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Shuttle

Aviso: Fase 2 de candidaturas termina às 18h00 de 19 de maio!

O programa Shuttle tem como principais objetivos promover internacionalmente a cultura da cidade e o trabalho de artistas, autores e agentes culturais sediados no Porto.

Esta iniciativa visa atribuir bolsas de apoio nas áreas de Artes visuais e curadoria; Artes performativas; Performance e composição musical; Tradução e criação literária e ensaística.

Com um orçamento total de 100 mil euros, as bolsas de apoio a atribuir variam entre os 1000 e os 7500 euros.

O programa de concurso está aberto em permanência, estando previstas três reuniões de avaliação. A primeira fase de candidaturas termina a 3 de fevereiro, a segunda a 19 de maio, e a terceira a 29 de setembro. 

Júri 2025

  • Júri 2025
  • Ana Anacleto

     
    Curadora independente, escritora e investigadora, Ana Anacleto tem desenvolvido, desde 2003, programação de artes visuais e projetos curatoriais em diversos contextos institucionais e independentes nacionais e internacionais. Colaborou com várias publicações na área da ensaística em arte e foi júri de inúmeros prémios, bolsas e residências artísticas. Foi docente na pós-graduação em curadoria na FCSH-NOVA e, atualmente, leciona no mestrado em artes plásticas na ESAD.CR. É curadora residente e responsável pelo programa de tutorias na RAMA – residências artísticas. Foi membro da Comissão para Aquisição de Arte Contemporânea da Colecção do Estado – MC e é, atualmente, membro da Comissão para Aquisição de Arte Contemporânea da Colecção da EGEAC – CML. É doutoranda em Arte Contemporânea no Colégio das Artes – UC.
  • Mónica Carroquino

     
    Mónica Carroquino é gestora cultural e curadora. Atualmente, é diretora da Catapulta, uma plataforma de lançamento para a arte contemporânea espanhola incubada na Fundação TBA21, e criada para se tornar uma plataforma independente apoiada por filantropos. Até 2024, foi diretora-adjunta da La Casa Encendida em Madrid, onde liderou um programa de arte transdisciplinar centrado em práticas experimentais contemporâneas durante mais de uma década.



  • Pedro Faro

     
    Pedro Faro é crítico de arte, historiador da arte e curador. É formado em História da Arte pela FCSH - Universidade Nova de Lisboa, e em Comunicação Empresarial, pela Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa. Colaborou na revista L+arte (de 2006 a 2011). Foi consultor de Artes Visuais do programa de televisão Câmara Clara, na RTP2 (de 2010 a 2012). Tem desenvolvido e colaborado em várias atividades e projetos de investigação, curadoria, divulgação, crítica, escrita e produção no âmbito da Arte Contemporânea. Trabalha no Atelier-Museu Júlio Pomar desde a sua criação em 2013, produzindo e comissariando exposições e investigação em torno da obra de Júlio Pomar. É diretor-adjunto das Galerias Municipais de Lisboa desde janeiro de 2023. De Janeiro de 2017 a Março de 2019, fez parte da direção das Galerias Municipais de Lisboa (Adjunto da Direção para a parte artística), no âmbito da qual também foi comissário e organizou várias exposições e projetos editoriais. Integra a secção portuguesa da AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte, desde 2009, tendo feito parte da sua direcção entre 2012-2015.
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  • Projeto de Internacionalização 2025 da Calote Esférica - Associação Cultural

    Projeto de Internacionalização 2025 da Calote Esférica - Associação Cultural

    Luísa Saraiva

    Âmbito: Apresentação da peça Bocarra no Radialsystem em Berlim (Alemanha) e da performance Tirana no SESC São Paulo (Brasil).

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: agosto de 2025

    Estreada no Festival Dias da Dança 2024, no Porto, Bocarra é uma peça sobre a mecânica do corpo em movimento como instrumento sonoro, partindo do repertório de canto polifónico feminino da Península Ibérica sobre sentimentos de amargura e violência. Originalmente concebida para um formato duracional com estreia no Museu de Serralves, no Porto, em 2022, Tirana é uma performance que parte de uma pesquisa sobre os espaços entre a respiração, o som e o canto, e sobre o conceito de empatia respiratória. 


    Luísa Saraiva é coreógrafa e nascida no Porto, Portugal. Estudou psicologia na Universidade do Porto e dança na Folkwang Arts University em Essen. A sua prática artística explora a linguagem do corpo e da voz, e está entre a coreografia e a composição musical. Em 2019/2020, foi uma das coreógrafas residentes no K3 | Tanzplan Hamburg. O seu trabalho foi apresentado em diferentes festivais e teatros em Portugal, na Alemanha, França, Espanha, Suíça e Bélgica.


     
    Bocarra
    Coreografia, Direção Artística: Luísa Saraiva / Performance de e com: Luisa Fernanda Alfonso, Alexandre Achour, Luísa Saraiva / Instrumentos: Inês Tartaruga Água / Desenho de som: Francisco Antão / Desenho de Luz: Cárin Geada / Figurinos: Isabelle Lange / Treino Vocal: Fabíola Fernandes / Treino de autodefesa: Zeina Hanna, Manuel Pérez Bouza / Produção Executiva: Apricot Productions (DE); Mariana Costa (PT)

    Tirana
    Coreografia e direção artística: Luísa Saraiva / Instrumentos e instalação sonora: Inês Tartaruga Água / Performance: Alice Heyward, Fabíola Augusta, Luisa Fernanda Alfonso e Luísa Saraiva / Ouvido externo e apoio à dramaturgia: Francisco Antão / Pesquisa: Alice Heyward, Luísa Saraiva e Julius Gabriel / Figurinos: Isabelle Lange / Desenho de luz: Thais Nepomuceno / Pesquisa e treino de respiração: Sudeep Kumar Puthyaparambath / Treino vocal: Fabíola Augusta / Direção de produção: Apricot Productions 

    Fotografia © Dinis Santos
  • Participação no AME – Atlantic Music Expo

    Participação no AME – Atlantic Music Expo

    Throes + The Shine

    Âmbito: Participação do trio Throes + The Shine no AME – Atlantic Music Expo, em Praia (Cabo Verde).

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: abril de 2025

    Em atividade desde 2011, a banda Throes + The é reconhecida pelos seus concertos altamente enérgicos e explosivos, tendo deixado um rasto de suor e sorrisos um pela Europa, África, Ásia e também pela América Latina. A participação no AME é mais um passo no caminho até agora trilhado, possibiltando colaborações com artistas de Cabo Verde e ir ao encontro de novos públicos. 

     Throes + The Shine é um trio luso-angolano formado por Mob Dedaldino, MC e kudurista de Luanda, e pelos produtores e instrumentistas Igor Domingues e Marco Castro, naturais do Porto. Desde a sua formação em 2011, a banda tem-se destacado pelos seus concertos intensos e eletrizantes, deixando um rasto de suor e sorrisos por toda a Europa, América Latina, África e Ásia. Ao longo da sua primeira década de existência, subiram aos palcos de alguns dos maiores festivais internacionais, mas o projeto vai muito além das performances ao vivo. Com uma discografia eclética, Throes + The Shine conta com seis álbuns de originais e uma série de singles repletos de colaborações com artistas de todo o mundo, refletindo uma evolução constante e uma identidade musical em permanente renovação.
    Mob Dedaldino - voz
    Igor Domingues - voz e bateria
    Marco Castro - teclado eletrónico

    Fotografia © Ana Viotti 
  • Internacionalização da antologia QEQTPQE??

    Internacionalização da antologia QEQTPQE??

    Coletivo Goteira

    Âmbito: Tradução da antologia de banda desenhada “Quem é que tu pensas que és??” (publicada em 2024 com o apoio do Criatório) e participação no festival Snail Eye, em Leipzig (Alemanha).

    Atribuição do apoio: abril de 2025
    Execução do projeto: junho de 2025

    A tradução da antologia “Quem é que tu pensas que és??” tem como objetivo funcionar como cartão de visita internacional para o Coletivo Goteira. A presença no festival irá possibilitar a colaboração com agentes internacionais, dando também a conhecer o trabalho do coletivo e restantes autores da antologia no circuito internacional da BD e publicação independente 

    O Coletivo Goteira, fundado em 2023 por biakosta, Amargo e Rita Mota, trabalha sobre e na área da Banda Desenhada. Para além de editar BD, a Goteira pretende, acima de tudo, fomentar uma comunidade de artistas e entusiastas de BD no Porto, com participação em feiras, facilitação de workshops e mediação de leitura no Clube do Livro de BD, organizado em parceria com a Bedeteca.
     
    Coletivo Goteira: biakosta, Amargo e Rita Mota / Tradução: André Pereira / Design: Rita Mota / Logística e Comunicação: Amargo e biakosta
  • “E as flores?” - Residência artística no Japão

    “E as flores?” - Residência artística no Japão

    Joana Gama

    Âmbito: Residência artística da pianista Joana Gama no Japão, com vista ao desenvolvimento do terceiro capítulo de uma trilogia de espetáculos infantis encetada em 2020.

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: abril e maio de 2025

    Com estreia marcada na edição de 2025 do Festival de Sintra, “E as flores?” será o terceiro capítulo da trilogia dedicada aos mais novos composta pelos espetáculos “As árvores não têm pernas para andar” (2020) e “Pássaros & Cogumelos” (2022). Tendo já havido referências a elementos da cultura japonesa nos dois espectáculos anteriores, é neste que essa presença estará mais evidente. Após uma temporada passada na Madeira, na Primavera de 2024, Joana Gama fará uma residência artística no Japão, na Primavera de 2025. Durante esse período, a pianista aprofundará a investigação que tem vindo a desenvolver em torno das flores, focando-se agora nos usos, tradições e significados que lhes são atribuídos na cultura oriental.

    Joana Gama (Braga,1983) é uma pianista cujo trabalho se ramifica pelas artes performativas e pela investigação. Doutorada pela Universidade de Évora, é membro integrado do CESEM/NOVA FCSH. Compôs a banda sonora de KORA, curta-metragem de Cláudia Varejão, que estreou na Giornate degli Autori, e lançou recentemente o livro "Pássaros & Cogumelos" e o álbum "Strata", em parceria com Luís Fernandes.
    Joana Gama - criação e interpretação
    João Godinho - música original
    Lavandaria Estúdio - ilustrações
    Frederico Rompante - desenho de luz

  • "Cabral Corpo" - participação no Festival Mindelact 2025

    Associação Cultural Saaraci

    Âmbito: Apresentação de "Cabral Corpo" na 31ª edição do Festival Internacional de Teatro - Mindelact 2025, em Mindelo e Cidade da Praia (Cabo Verde).

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: novembro de 2025

    "Cabral Corpo" é uma criação performática, inspirada em Amílcar Cabral, com encenação de Sara Estrela, artista cabo-verdiana, nascida de um desafio lançado pela Associação Cultural Saaraci.

    A Associação Cultural Saaraci representa um inovador projeto de artes performativas e tem na sua matriz uma identidade multicultural composta por elementos de vários países de língua oficial portuguesa, nomeadamente, Portugal, Brasil e Cabo Verde. Com sede na cidade do Porto, o coletivo Saaraci tem apresentado com as suas criações um estilo diferenciado, envolvendo vários géneros e disciplinas, com criações para todos os públicos, rompendo barreiras disciplinares, metodológicas e temáticas. O coletivo teatral que esta associação representa propõe se ser, a partir das suas criações teatrais contemporâneas, um pólo de liberdade, criatividade, contaminação e experiência. Constituído no seu núcleo por artistas com currículos vastos e reconhecidos internacionalmente, o Saaraci Coletivo Teatral tenta deixar a sua marca, com uma energia renovada, e vários teatros num palco só. 
    Encenação e Direção Artística: Sara Estrela / Cenografia e Espaço Cénico: João Branco / Apoio na Dramaturgia: Filinto Elísio, a partir de escritos de Amílcar Cabral / Interpretação: Emerson Henriques, Nuno Barreto e Zeca Cardoso / Direção Musical e Apoio à Criação: Jeff Hessney / Desenho de Luz: Péricles Silva / Produção e Figurinos: Janaina Alves / Fotografias e Apoio à Criação: Sofia Berberan

    Coprodução: Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre, Centro Dramático de Viana do Castelo e Festival Mindelact / Produção: Saaraci Coletivo Teatral / Parcerias: Companhia Nacional de Espetáculos, Um Coletivo, Associação Caboverdiana

    Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes 
  • Fragoso Destino

    Fragoso Destino

    Dori Nigro e Paulo Pinto

    Âmbito: Residência criativa comunitária em Olinda (Pernambuco, Brasil), desenvolvida pelo artista Dori Nigro em parceria com o artista Paulo Pinto.

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: abril e maio de 2025

    Fragoso Destino é um projeto multidisciplinar em torno da problemática do racismo ambiental, que conjuta prática artística e investigação, através de ações ligadas às águas, à ecologia, à ancestralidade afroamericana, à autobiografia familiar. A ter lugar em Olinda (Brasil), o projeto será desenvolvido por Dori Nigro, em parceria com Paulo Pinto, através de diferentes ações, encontros e oficinas junto da comunidade do “canal do Fragoso” e das memórias de um “ex-rio”, que outrora integrou uma paisagem natural onde viviam comunidades indígenas. 

    Dori Nigro é performer e arte-educador. Desde 2007 dedica-se à criação artística com cruzamentos disciplinares. Dori Nigro é licenciado em pedagogia e bacharelado em comunicação social/fotografia. Com doutoramento, mestrado e especialização no campo da arte contemporânea, práticas artísticas e arte/educação, vive entre Portugal e Brasil, dinamizando atividades culturais com artistas e comunidades locais. Cuida, com Paulo Pinto, da LARóyé - casa/atelier de partilhas afetivas, criativas, ancestrais e da Baronesas do Fragoso, projeto de residência em re/criação artística. É membro da União Negra das Artes, UNA.

    Paulo Pinto é performer, poeta e multiartista não binário, com mais de três décadas de trabalho artístico. É também arte-educador, arte-terapeuta, psicólogo, professor no campo da psicologia, saúde mental, arte-terapia,arte-educação. Atualmente desenvolve investigação em parceria com o Pós Doutoramento em Arte Contemporânea da Universidade de Coimbra e o de Média-Arte Digital da Universidade do Algarve; é Doutor em Educação Artística, pela FBAUP; é Mestre/Licenciado/Bacharel em Psicologia; é Especialista em Representação Teatral, em Arte/terapia e Abordagem Corporal, em Abordagem Sistêmica da Família, em Educação; é Licenciado em Artes Plásticas e Licenciando em Teatro.

     
     
  • The Reception of Team 10 in Portugal

    The Reception of Team 10 in Portugal

    Pedro Baía

    Âmbito: Tradução para inglês do livro "A Recepção do Tem 10 em Portugal", de Pedro Baía, a lançar no final do ano, em Roterdão.

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: de abril a dezembro de 2025

    A Circo de Ideias publicou em 2020 o livro «A Recepção do Tem 10 em Portugal», a partir de uma investigação realizada por Pedro Baía em torno da influência das ideias desenvolvidas pelo Team 10 no contexto da cultura arquitetónica portuguesa entre 1951 e 1981. A Park Books, editora de Zurique especializada na edição de livros de arquitectura, manifestou interesse em publicar e distribuir internacionalmente a versão em inglês do livro com o título «The Reception of Team 10 in Portugal». A tradução para inglês do livro é da autoria de Catarina Aleixo e o projecto de edição conta com o apoio do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Universidade do Porto, da Fundação Marques da Silva, do Instituto Camões e da Circo de Ideias.

    Pedro Baía é arquiteto, professor, investigador e editor. Professor auxiliar convidado na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa. Investigador integrado no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Universidade do Porto. Director da editora, livraria e galeria de arquitectura Circo de Ideias. 
    Autoria e coordenação editorial: Pedro Baía
    Tradução: Catarina Aleixo
    Editora e distribuição: Park Books
  • IETM - Participação na Reunião Plenária

    IETM - Participação na Reunião Plenária

    Circolando – Central Elétrica

    Âmbito: Participação da Circolando – Central Elétrica na Reunião Plenária da IETM – International Network for Contemporary Performing Arts, a realizar-se em Berlim.

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: maio de 2025

    A ação enquadra-se numa estratégia de internacionalização que visa fortalecer parcerias, promover criações recentes como "Ou", "Feedback", "Cratera" e "Noite", e ampliar a presença da estrutura no circuito internacional, bem como a divulgação da Central Elétrica enquanto pólo de criação e residências artísticas. A participação inclui apresentações públicas, reuniões estratégicas e pitchings direcionados a programadores internacionais.
     

    Sob direção de André Braga e Cláudia Figueiredo, a Circolando – Central Elétrica é uma estrutura do Porto com 25 anos de atividade dedicada à criação transdisciplinar. A direção de produção é de Ana Carvalhosa e a programação de Pedro Vilela, dupla com vasta experiência em projetos artísticos, redes e cooperação internacional, à qual se junta Joana Borges, responsável de comunicação e design.
    Direção geral: André Braga, Cláudia Figueiredo e Ana Carvalhosa
    Direção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
    Direção produção: Ana Carvalhosa
    Produção: Joana Alves
    Produção e coordenação de espaços: Cláudia Santos
    Programação Central Elétrica: Pedro Vilela
    Coordenação técnica: Pedro Coutinho
    Comunicação: Joana Borges
    Apoio administração e gestão financeira: João Gravato

    Fotografia © José Caldeira
  • O Papel do Ballet Nacional no Património Cultural da Guiné-Bissau

    O Papel do Ballet Nacional no Património Cultural da Guiné-Bissau

    Ana Temudo

    Âmbito: Apresentação de resultado do projeto "O Papel do Ballet Nacional no Património Cultural da Guiné-Bissau", na Direção Geral da Cultura da Guiné-Bissau.

    Atribuição do apoio: abril de 2025

    Execução do projeto: janeiro de 2025

    Desenvolvido por Ana Temudo, o projeto visa aprofundar a investigação sobre o património cultural da Guiné-Bissau, com especial enfoque na história e relevância do Ballet Nacional no contexto cultural contemporâneo. Aproveitando a proximidade do 50.º aniversário da companhia, propõe o levantamento da sua trajetória em articulação com os diferentes contextos sociopolíticos do país. O projeto pretende valorizar o património imaterial, reforçar a identidade cultural e dar visibilidade ao setor cultural guineense atual.

    Ana Temudo: investigação
    Ana Temudo (Porto, 1989) é museóloga e curadora independente nas áreas das Artes e Estudos Culturais. Doutorada em Estudos do Património e mestre em Museologia, tem desenvolvido investigação sobre o património guineense. Foi premiada pela APOM em 2016, publicou livros e artigos, e realizou investigações no WereldMuseum (2023) e no Rockefeller Center (2024). 
  • Beijos de leoa / Leoness kisses

    Beijos de leoa / Leoness kisses

    Pedreira

    Âmbito: Residência artística na Mothership, em Nova Iorque, para criação de instalação multimédia e publicação.

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    "Beijos de Leoa / Lioness Kisses" é uma pesquisa artística do coletivo Pedreira, desenvolvida a partir dos projetos "Queimada Profanada" e "Tormenta Tempera", num aprofundamento do pensamento conceptual e da prática coletiva. A residência do projeto-pesquisa será acolhida pela Mothership, em Nova Iorque, onde será criada uma instalação multimédia e uma publicação (amuleto-feitiço) que entrelaçam imagem em movimento e poesia com transfeminismo, reinterpretação de rituais e reencantamento político — explorando o ritual como gesto crítico, simbólico e estético.

    Pedreira é um coletivo artístico de criação e partilha que vai para além do seu espaço físico – Armazém em Campanhã (Porto). O coletivo existe enquanto estrutura colaborativa de programação artística e projeto de criação e pesquisa que se propõe a estimular a experimentação num espectro independente. Considerando os afetos e a vivência colaborativa como metodologia basilar de criação, característica inerente à génese do projeto, o coletivo constrói-se a várias mãos, afastando-se de desígnios formais. As metodologias orbitam em práticas de cuidado, transfeminismo, lazer, empoderamento, destruição das certezas binárias, entreajuda, ofícios, som, poesia, desenho, cerâmica, vídeo, práticas ancestrais, partilhas radicais e práticas do fracasso. Criado em 2020, o coletivo é atualmente formado por Irina Pereira, Rebeca Letras e Reina del Mar.  
    Investigação e Criação: Irina Pereira, Rebeca Letras, Reina del Mar
    Acolhimento e Produção: Mothership NYC

  • Critical Spatial Laboratory

    Critical Spatial Laboratory

    FAHR 021.3

    Âmbito: Realização de uma oficina colaborativa no festival Spaces in Motion, em Vilnius, Lituânia.

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    O principal objetivo da realização da oficina "Critical Spatial Laboratory" pelo atelier FAHR 021.3 prende-se com a abertura de um processo de leitura e atuação, centrado num questionamento crítico, artístico e autorreflexivo do espaço comum coletivo, deixando pistas para um diálogo sobre futuros possíveis. Serão desenvolvidas propostas de reflexão coletivas com participantes da Vilnius Art Academy e membros do Arkitektūros Fondas, para a construção de intervenções espaciais, reaproveitando do lugar, materiais, espaços, relações e fissuras. 

    Fundado em 2012 por Filipa Frois Almeida (artista plástica, arquiteta e investigadora) e Hugo Reis (arquiteto), o atelier FAHR 021.3 atua nos campos expandidos da arte e da arquitetura, com reconhecimento nacional e internacional. Através de metodologias artísticas, investiga práticas espaciais críticas, instalação, cenografia, escrita e curadoria, questionando a perceção do espaço e do tempo na contemporaneidade. 
    Formadores: Filipa Frois Almeida e Hugo Reis
  • Death and Democracy

    Death and Democracy

    José Alberto Gomes e Miguel C. Tavares

    Âmbito: Apresentação da instalação "Death and Democracy" no festival Spaces in Motion, em Vilnius.

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    "Death and Democracy" é uma instalação audiovisual generativa que explora os espaços políticos, teóricos e emocionais em torno da Democracia, Liberdade, Política e Contemporaneidade. Ao explorar a arte como forma de documentação, esta obra regista um momento, um lugar e um estado de espírito coletivo. Mais do que uma narrativa, traz consigo texturas, conflitos, medos e forças, num espaço caótico e ruidoso de luta pela informação, pela verdade e pela clareza. Depois de apresentada em 2024 Squatfabrik #2 no Kulturfabrik, Luxembourg, foi selecionada para a primeira edição do festival Spaces in Motion (Vilnius, outubro 2025), dedicado à ativação de espaços urbanos abandonados através da arte, arquitetura e tecnologia.

    José Alberto Gomes é artista sonoro. Miguel C. Tavares é videasta. Colaboram desde 2011 e, desde então, o encontro entre o trabalho de ambos tem-se desenvolvido de forma contínua na criação de obras de carácter audiovisual, explorando as múltiplas potencialidades deste universo — do cinematográfico à instalação, passando também pelo performativo. 
    Autoria: José Alberto Gomes e Miguel C. Tavares 
  • ETNA – The flow of destruction and genesis

    ETNA – The flow of destruction and genesis

    Gil Delindro

    Âmbito: Realização de gravações sonoras nos Vulcões ETNA e Stromboli, para a criação de obra permanente no espaço público em Castelpoto, Itália.  

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    A partir de um convite da associação Italiana Interzona (com apoio da União Europeia), Gil Delindro propõe “ETNA – the flow of destruction an genisis”, um projeto inédito que é o culminar da sua experiência de mais de uma década de captações sonoras em paisagens limites, entre glaciares, terramotos, vulcões e desertos. Será desenvolvido um período de gravação nos Vulcões ETNA e Stromboli, que tem estado particularmente ativos em 2025, com o objetivo de criar uma obra permanente no espaço público em Castelpoto, uma vila Italiana fortemente afetada por terramotos ao longo da sua história.

    Gil Delindro é um dos artistas portugueses com maior reconhecimento internacional na área da Sound Art e seu cruzamento disciplinar com a escultura. Explora temas como a biodiversidade, ecologia e políticas territoriais. Estudou arquitectura na FAUP e é licenciado em escultura pela FBAUP, tendo terminado o curso na Hochschule für Bildende Künste, Alemanha. A sua prática recorre à escultura, instalação e filme documental. Ao longo de mais de uma década, tem dedicado o seu processo de trabalho á pesquisa intensiva de paisagens e eventos climatéricos extremos: destacam-se: o deserto do Sahara (The Weight of Mountains, 2015), Sibéria (Permafrost 2018), Amazonia (Resiliência, 2017), norte rural do Vietnam (Blind Signal, 2019), glaciar do Rhone (La Becque 2019), Vulcões de Auvergne (Intramuros 2020), Northumberland National Park ( VARC 2022), Vulcão do ETNA (apsinterzona 2025). A sua obra encontra-se representada em coleções privadas e públicas, e já apresentou trabalho na América do Norte e
    Sul, Ásia e Europa.
    Direção artística: Gil Delindro
    Curadoria: Leandro Pisano
    Diretora de Imprensa: Alexandra Neto Ferreira
    Arquiteto convidado: Frederico Coelho Leite
  • IO - Paisagens, Máquinas, Animais

    IO - Paisagens, Máquinas, Animais

    Né Barros

    Âmbito: Apresentação do espetáculo "IO" no festival de ArgoJazz e ArgoDança no sul de Itália.

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    Esta é a primeira peça de uma série de trabalhos de Né Barros que se movem entre Paisagens, Máquinas, Animais. Em IO existem várias camadas a partir das quais se desenvolve o espetáculo: IO é o título do disco de José Alberto Gomes que parte da manipulação e desconstrução do timbre rico e hipnótico do saxofone barítono e que se estrutura numa obra de um só fôlego, paciente, de inúmeras camadas, assumidamente influenciado pelo universo da ficção científica e fortemente marcado pelos tons introspetivos sempre presentes no percurso de BlacKoyote (editora do disco). IO é também o nome de uma das quatro grandes luas de Júpiter que, apesar de estar localizada numa região gélida, caracteriza-se por ser o local com maior atividade vulcânica do Sistema Solar. Esta lua vai, por sua vez, buscar o nome à mitologia greco-romana onde Zeus transformara IO numa novilha para esconder da sua mulher a paixão que teria pela princesa.


    Né Barros é coreógrafa e bailarina, cofundadora e membro da direção do balleteatro. Ao longo da sua carreira, tem desenvolvido em ligação os seus trabalhos artísticos com os científicos cujas áreas de principal pesquisa são a estética e as práticas contemporâneas na dança e nas artes performativas. Tem colaborado com diversos artistas. Autora e de livros e múltiplos artigos. É investigadora no Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e é professora na ESAP. Fundou e co-dirige o festival internaciola de cinema, Family Film Project, dedicado ao arquivo, Mémória e Etnografia.
    Direção e coreografia: Né Barros
    Música :José Alberto Gomes
    Intérpretes: Beatriz Valentim e Bruno Senune
    Saxofonista: Henrique Portovedo
    Assistência: Flávio Rodrigues
    Dispositivo Cénico e Figurinos: Flávio Rodrigues e Né Barros 

    Créditos fotográficos: Pedro Figueiredo

  • Manus Oculata

    Manus Oculata

    Hugo Almeida Pinho

    Âmbito: Apresentação da performance “Manus Oculata” no centro de criação e performance La Caldera (Barcelona).

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    "Manus Oculata" é uma performance de Hugo de Almeida Pinho sobre representações místicas e iconográficas das mãos, do toque e do gesto com base no acervo de livros místicos da Bibliotheca Mystica et Philosophica Alois M. Haas, focando-se nas associações entre transcendência e liminaridade. A ser apresentada no centro de criação e performance La Caldera (Barcelona), esta criação inédita aborda as mãos como um mecanismo de ação, revelação e performatividade, visando questionar determinadas estruturas de conhecimento, bem como refletir sobre um espaço místico entre o que a imagem torna visível e o que nela existe em ininteligibilidade.


    Hugo de Almeida Pinho é artista e investigador. Tem um mestrado em Media Art e Media Philosophy pela HfG Hochschule für Gestaltung Karlsruhe, como bolseiro Gulbenkian. É licenciado em Artes Plásticas Pintura pela FBAUP Porto e pela Marmara Üniversitesi Istambul. Realizou residências artísticas na Cripta 747 (Turim), na Cité Internationale des Arts x Institut Français (Paris), na Künstlerhaus Bethanien x Gulbenkian (Berlin). Expõe regularmente desde 2009 em espaços como a Shedalle (Zurique), ZKM (Karlsruhe), Cripta 747 (Turim), Acud galeire (Berlim), Brotéria (Lisboa), gnration (Braga), DIDAC (Santiago de Compostela), Künstlerhaus Bethanien (Berlim), Appleton [Box] (Lisboa), Centro Cultural São Paulo (Brasil) e The Bermondsey Project (Londres).
     
    Autoria e performance: Hugo de Almeida Pinho
  • Memórias Atlânticas – Cartografias, Vestígios e Paisagens

    Memórias Atlânticas – Cartografias, Vestígios e Paisagens

    Mariana Maia Rocha

    Âmbito: Participação nas Residências Artísticas “Patrimónios em Trânsito” (2025), com vista à realização de exposição na XI Bienal de São Tomé e Príncipe (2026).

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    O projeto "Memórias Atlânticas – Cartografias, Vestígios e Paisagens", de Mariana Maia Rocha, explora a interseção entre memória, história, materialidade e corpo, combinando arte contemporânea, património arqueológico e saberes locais. Dividido em três partes – Cartografias das Memórias Deslocadas, Vestígios Invisíveis e Arqueologia do Quotidiano, e Ressonâncias Atlânticas –, culminará numa exposição na XI Bienal de São Tomé e Príncipe, em 2026, realizada em parceria com ROÇAMUNDO e CACAU durante as Residências Artísticas "Patrimónios em Trânsito" 2025.

    Mariana Maia Rocha é artista plástica e investigadora. Bolseira “Gulbenkian Novos Talentos 2023/2024” pela Fundação Calouste Gulbenkian, é atualmente mestranda em Artes Plásticas na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Em 2024, é distinguida com uma Bolsa de Doutoramento para estudos no estrangeiro, também pela Fundação Calouste Gulbenkian. Desde 2018, tem vindo a apresentar o seu trabalho em várias exposições individuais e coletivas por todo o país. A sua obra integra diversas coleções públicas e privadas, nomeadamente: Coleção da Universidade do Porto (ICBAS, Arquivo de Desenhos da FAUP e FBAUP), Coleção Millennium BCP, Coleção João Luís Traça, Coleção Fernando Figueiredo Ribeiro, Coleção Ivo Martins, Coleção Rui Magalhães, entre outras.  
    Artista plástica: Mariana Maia Rocha
    Coordenação geral: ROÇAMUNDO
    Curadoria: João Carlos Silva e Ricardo Barbosa Vicente Apoio à Coordenação : Olavo Amado
    Administrativo: Olinda Silva
    Assistência de Produção: Adilson Castro
  • O ethos colaborativo de João Pais Filipe

    O ethos colaborativo de João Pais Filipe

    João Pais Filipe

    Âmbito: Âmbito: Continuação do trabalho de colaboração com Ilpo Väisänen, através de uma apresentação em Londres; sessão de gravação audiovisual nos estúdios da State51; e residência com coletivo GNOD, em Manchester.

    Atribuição do apoio: julho de 2025

    A prática artística de João Pais Filipe é profundamente marcada por um espírito colaborativo, elemento central no seu percurso enquanto artista, percussionista e investigador sonoro. É precisamente nesse ethos colaborativo que assenta a construção de uma linguagem musical própria, que toma a percussão como ponto de partida para a criação de um som voltado para o futuro. Esta deslocação a Londres e Manchester visa reativar duas das colaborações mais significativas do seu percurso: com Ilpo Väisänen, membro dos icónicos Pan Sonic; e com coletivo GNOD. Aproveitando a deslocação a Londres, João Pais Filipe realizará também uma sessão de gravação audiovisual nos estúdios da State51 — a sua distribuidora internacional — centrada nos seus trabalhos mais recentes a solo.

    Percussionista, escultor e pesquisador, João Pais Filipe tem trilhado um caminho singular ao juntar várias metodologias artísticas na sua investigação sobre ritmos e timbres, que vão desde linguagens mais contemporâneas e do universo da música eletrónica e concreta a práticas mais tradicionais e de geografias diversas. As suas peças são fruto da exploração de tempos irregulares, onde procura criar uma fluidez natural através de acentuações e texturas dos objetos sonoros que recolhe e desenvolve, esculpindo os próprios Gongs, pratos e outros instrumentos de percussão de ligas de metal. Em duas décadas de carreira, o percussionista gravou e lançou música em nome próprio e através dos vários ensembles que integra (HHY & The Macumbas), ou por via de colaborações com Valentina Magaletti, Burnt Friedman e Ilpo Väisänen (Pan Sonic). A prática de João Pais Filipe levou-o em digressão pela Europa, América Latina, Asia e África. 
    Créditos fotográficos: Renato Cruz Santos